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Há toneladas de evidências que mostram que pequenas mudanças ao longo do tempo ocasionam grandes mudanças (como registro fóssil e análise genética), e nenhuma e evidência contra. Criacionistas insistem que isso é impossível baseado apenas em passagens bíblicas (“segundo sua espécie”), mas nenhum trabalho científico foi feito provando isso até hoje.
 
Há toneladas de evidências que mostram que pequenas mudanças ao longo do tempo ocasionam grandes mudanças (como registro fóssil e análise genética), e nenhuma e evidência contra. Criacionistas insistem que isso é impossível baseado apenas em passagens bíblicas (“segundo sua espécie”), mas nenhum trabalho científico foi feito provando isso até hoje.
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[[Categoria:Teoria da evolução]]
 
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Revisão das 17h03min de 25 de setembro de 2008

Alegação

Especiação é apenas um exemplo de microevolução. Criacionistas reconhecem que pequenas mudanças podem ocorrer, mas pequenas mudanças não implicam em grandes mudanças. Novas espécies podem surgir, mas cachorros continuam cachorros e moscas continuam moscas.

Resposta

Os criacionistas parecem estar confusos entre si mesmos sobre esse assunto.

a) Alguns alegam que nunca surgiram novas espécies[1]

b) Outros dizem que novas espécies surgiram sim, mas que isso é apenas microevolução (exemplo dado acima);

c) Outros ainda dizem que não só novas espécies surgiram, mas também gêneros e até famílias. Estranhamente, eles ainda não aceitam a evolução.[2]

Microevolução e macroevolução são duas coisas diferentes, mas envolvem basicamente o mesmo processo.

Microevolução é definida pela mudança nos alelos em uma população, via mutações, seleção natural, deriva continental ou até migração. Muitos criacionistas não vêem problema nenhum com isso (mas há exceções).

Macroevolução são mudanças evolucionárias que ocorrem ao nível de espécies para cima, ou seja, a formação de uma nova espécie, gênero, etc. Como a especiação já foi comprovada, a macroevolução por tabela também já foi.

Porém, como isso é inconveniente para os criacionistas, eles inventaram um novo significado para macroevolução. Não há definição técnica para esse novo termo, mas eles costumam dizer que querem ver um cachorro sentar à mesa para tomar chá, ou uma ameba virar elefante, etc. Vamos chamar isso de “supermacroevolução”, para não confundir com macroevolução de verdade, que já foi provada.

Especiação é diferente de microevolução porque especiação requer um fator de isolamento para manter a nova espécie distinta da outra. Esse fator de isolamento não precisa ser biológico, pode ser geográfico, como uma montanha ou o curso de um rio. Mas fora isso, nada além de microevolução é necessário.

Já a “supermacroevolução” é difícil de se observar diretamente, pois demora muito tempo para ocorrer. Porém não há a menor evidência de que necessite algo além de microevolução e tempo para acontecer.

Há toneladas de evidências que mostram que pequenas mudanças ao longo do tempo ocasionam grandes mudanças (como registro fóssil e análise genética), e nenhuma e evidência contra. Criacionistas insistem que isso é impossível baseado apenas em passagens bíblicas (“segundo sua espécie”), mas nenhum trabalho científico foi feito provando isso até hoje.

Referências