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TNI - TEORIA NEOCATASTROFISTA DE IMPACTOS, CONEXÕES IMEDIATAS SEPARADAS POR GEOCRONOLOGIA ABSOLUTISTA


Sodré Neto
geologiaatual@gmail.com

Sodré, GBN; Alves, EE; Lutero, BS; Barna, D; Machado, RC

¹Graduando em Geologia, Universidade Federal de Goiás, UFG, Brasil. ²Departamento de Biotecnologia, Genética e Biologia Celular, Universidade estadual de Maringá, UEM, Paraná, Brasil. ³Departamento de Patologia Geral Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Belo Horizonte, Brazil. Dan de Barna, autor do livro "Manzana de Adan (Génesis & Prehistoria)" .Roberto Carlos Machado, Pesquisador Independente


Palavras-chave: Paradoxo da Estase Morfológica, Geocronologia, Taxonomia, Estatística Fóssil, Fósseis Vivos, Tipos Básicos Ancestrais, Catastrofismo e Neocatastrofismo, Especiação Em Tempo Real, Estase Morfológica, Pontualismo, Saltacionismo, Parcimônia, Epistemologia, Aceleração de Decaimento Radioativo, Uniformismo, Segregação e Estratificação Espontânea, Paleontologia em T,  Impactos, Meteoro, Asteroide, Plasma, Tokamak, piezoelétrico, decaimento radioativo, urânio, Fusão Nuclear,  Diamantes, Temporalidade, Carbono 14, Tecidos moles, Métodos de Datação, Paleobiologia, Lado Escuro da Lua. (Glossário abaixo

 

Etapa 1 ​ ASTEROID BOMBARDMENT​   
Etapa 2​


DIFFERENCE OF NEGATIVE AND POSITIVE CHARGES​   
Etapa 3​


INDUCTION​   
Etapa 4​


HIGH AMPERAGE = PLASMA​   
Etapa 5​


GIANT PLASMA​   
Etapa 6​


TO PULL NEUTRONS FROM STABLE ELEMENTS​   
Etapa 7​


ACCELERATION OF RADIOACTIVE DECAY​ "AGING" OF ROCKS: BILLION YEARS IN 1 SECOND   
EVIDÊNCIAS DUPLAS QUE UNEM ACONTECIMENTOS SEPARADOS PELO TEMPO


ÍNDICE

RESUMO
EVIDENCIAS DE CHUVA DE ASTEROIDES 1. Cinturão de Júpiter indo orbitar em Netuno 2. Lua 3. Diamantes na Terra e ausentes na lua (Armalgolite) 4. Paradoxo da Estase Morfológica Fóssil, repetição taxonômica e de formas seguida de radiação recente de especiação em tempo real (Sodré, GBN; 2017) 5. 32  Evidências de Chuva de impactos

COSMOLOGIA
CRONOLOGIA DO UNIVERSO 
1.Velocidade da luz e sinais de Inconstância

GEOCRONOLOGIA 
1. Decaimento Inconstante sob Ambientes 2. 100 Perspectivas Datacionais Anacrônicas  3. Carbono 14 4. Falta de Desgaste nas Arestas  5. Falta de Desgaste nas cachoeiras (Itararé)

GEOCRONOLOGIA E SEDIMENTOLOGIA
ASPECTOS FILOSÓFICOS , EPISTEMOLÓGICOS E GERAIS
CONCLUSÃO
HISTORIA DO ARTIGO GLOSSÁRIO 


RESUMO - Conexões imediatas separadas pelo tempo são chamadas de elementos de temporalidade na literatura científica  e se referem a trilhões de dados conectados e ocorridos um depois do outro imediatamente. Na geologia por exemplo, vemos marcas em rochas advindas de outro evento catastrófico antes da rocha ter esfriado. Asteróides precipitados um em cima do outro na Austrália  sem tempo para que o primeiro esfriasse também são exemplos de temporalidade que lateralmente requerem também outros eventos relacionados. Porém vemos que na maioria dos casos,  devido as datações classificadas como absolutas , tais conexões sucessivas são ignoradas e  leituras paleontológicas, geológicas, astrofísicas e biológicas , por mais que evoquem temporalidade , são como que obrigadas pela convenção científica aceita,  a serem interpretadas como acontecimentos separados no tempo um do outro (exemplo: árvores fósseis poli-estratos, os gigantescos movimentos  marinhos atravessando continentes transgredindo seus limites e regredindo trazendo camadas de sedimentos requerem camadas sedimentares na ida e outras na imediata volta, objetos modernos fossilizados, etc ). Também aqui relacionamos como elementos de temporalidade aqueles que estão conectados ao nosso tempo onde dados expressem serem recentes. (Exemplo: Tecidos, ossos e carnes contendo fragmento de DNA, ressecados mas  não petrificados,  que não sofreram permineralização e diagênese,  que são datados em milhões de anos). Neste trabalho apresentamos alguns dados que questionam a geocronologia convencional e propõe uma certa liberdade para que interpretações de dados,  estejam isentas desta obrigação de separar no tempo eventos interligados (Souza Junior, 2009), e tais interpretações possam ocorrer mais livremente de forma indutiva e espontânea, ou por outras perspectivas , que estejam cada vez mais automáticas e neutras como tem que ocorrer na pesquisa científica que deve estar ao máximo isenta de ideologias interpretativas  principalmente classificadas como "absolutas" ou de convenções quaisquer. Os dados devem ter primazia e prioridade sobre quaisquer fundamentos que em ciência devem ser constantemente falseados.  Percebemos boas razões para identificar na hipótese de bombardeio de asteroides e seus efeitos,  principalmente ligados a formação de plasma , fortes evidências para calcular no passado não somente a alteração da constância de decaimento radioativo (base filosófico-uniformista do absolutismo do relógio radiométrico) , mas também  evidências da criação da pequena proporção que existe na terra de elementos radioativos para seus isótopos estáveis. Para demonstração, perguntamos sobre efeitos de um bombardeio de asteroides sobre o sistema terra-lua e quê consequências teriam  sobre a idade das rochas. Estas perguntas e observações iniciais são de suma importância para vislumbre do quadro harmônico com os fatos que tais questionamentos nos trazem, são elas:  1) Porque a lua está queimada para nosso lado e repleta de 30.000 crateras do lado oposto? 2) Se podemos ver 30.000 crateras no maciço da lua, onde foi parar e porque sumiram 99,6 a 99,8% (50 a 100.000 crateras ) da terra? 3) Como se comportou o manto em face de uma chuva de asteroides?  4) Quando a crosta continental que sustenta a américa do sul e de outros continentes, de 70 km médios de espessura, estava  unida  a crosta continental da áfrica e outros continentes , era menor nosso planeta? 5) O manto engoliu asteroides e há evidências disso?  6) O sistema  terra-lua  com a terra tendo 4000 elementos químicos  e lua maciça com apenas em torno de 100 elementos químicos, quando sujeitos a um bombardeio de asteroides ,  criaram uma tensão diferencial de carga e  funcionaram como uma bola de Van de Graaff (que inclusive é usada para acelerar decaimento radiativo )? 7) A diferença de cargas poderia ter  queimado o nosso lado da lua  gerando fluxo de elétrons tão imenso que criou plasma gigante capaz de fabricar elementos radioativos e acelerar o decaimento  "envelhecendo" rochas para, em poucos segundos,  terem aparência de "bilhões de anos" ? 8) O bombardeio de asteroides estavam positivados pelo atrito e na terra aquecida muitos  mergulhariam no cristalino aquecido pelos impactos anteriores; que efeito isso traria ? 9) Parte dos asteroides do bombardeio mergulharam no manto,  no próprio magma exposto que estaria formando a crosta marinha ? 10) Na lua maciça apenas chocaram, e esta diferença entre lua e terra  geraria gigantesco diferencial elétrico capaz de gerar imensa   tensão entre os dois corpos? 11) Neste caso fabricaria um gigantesco plasma e curto circuito que cortaria a crosta da terra? 12) O que mais racharia uma crosta com espessura de 70 km senão um plasma criado com a altíssima amperagem criada por um bombardeio de asteroides no sistema terra-lua? 13) Este bombardeio foi recente ou faz muitos anos? 14) Deveria haver trilhões de evidências de um acidente recente na terra? Existem ? 15) Se existem e são claros o que "proibiu" a geologia de  perceber o óbvio? Temos como voltar no tempo pelas rotas e órbitas dos asteroides no passado tentando verificar os que bateram aqui se estavam cada vez mais unidos na forma de "belt" de asteroides confirmando então um bombardeio a um determinado tempo atrás?



Toda a terra está repleta de sinais de gigantescas catástrofes ocorridas recentemente, os mares de sal, as camadas de pré-sal contendo petróleo advindo de florestas de algas marinhas misturadas , as pedras ígneas gigantescas como o pão de açucar (RJ) e quatrilhões de pedregulhos grandes e pequenos espalhados na terra, as crateras de  asteroides múltiplos, a imensa largura e extensão de camadas sedimentares até o pleistosceno , as formações ígneas com pouca sedimentação ou desgaste acima dos(a) mesmos(a) , atestam que aqui um acidente gigantesco e terrível acabou de acontecer. Estarei listando algumas perspectivas isócronas que atestam tal fato e como estas combinam coma hipótese de chuva de asteroides . Cito algumas como introdução: 

1)Carbono 14 em quantidade datável , presente em rochas do fanerozoico, consideradas como tendo 300-500 milhões de anos,  e também em diamantes incontamináveis incrustados nestas rochas, foram testados no laboratório de Los Álamos pelo geofísico Dr. John Baumgardner e equipe , publicaram em 2004,  e revelaram que tais rochas são recentes e não podem possuir a idade de centena de milhões de anos e nem mesmo de mais de 70 mil anos. Ele tambem tem publicado novos modelos para comportamento do manto terrestre http://adsabs.harvard.edu/abs/2017AGUFMMR24B..01C  2) Trilhões de Pedras pontiagudas na terra  revelam existir recentemente pois suas pontas estariam desgastadas caso fossem velhas. Num mesmo terreno encontramos uma ao lado de outra , uma arredondada e outra pontiaguda . Ora, a erosão que arredondou as arestas de uma de mesmo material no mesmo terreno não foi capaz de arredondar a outra ?Sua repetição nos estratos geológicos une sua idade recente umas as outras, além de revelar um desastre gigantesco recente que as fabricou.  3) Rochas pouco desgastadas por impactos de águas enérgicas em cachoeiras de vários terrenos considerados velhos, une as mesmas a um tempo recente e comum. 4) Repetição de 71% das formas fósseis sob a luz da observação evolutiva ou da forte influência que o ambiente exerce mudando as formas (morfologia) dos seres vivos, nos declara que esta repetição morfológica em "estase", permanente, de mesmas formas, apenas confirma que viveram sob um mesmo período e sob um mesmo ambiente, onde nossa observação do comportamento plástico dos seres vivos, condena a ideia que pertenceram a tempos distintos. A repetição de formas fósseis em 71% dos seres vivos (Simpson, 1944, Benton 2009) demonstra ainda  o sepultamento de quase todas as populações de espécies  na terra (pois se houvesse mudanças ambientais + tempo, nunca teríamos permanência de mesmas formas fósseis) 5) A meia-vida curta do DNA explicitado nas publicações do  geneticista John C Sanford , junto com o geofísico John Baumgardner e outros, ao mesmo tempo que encurta a possibilidade de tempo dos seres vivos na terra, reúne todos os seres vivos a uma época recente. 6) A queda de grandes bólidos e seus efeitos elétricos criando plasmas tem o poder de destruir a confiança na "constância de decaimento" em sistema "fechado"  e nos faz prever rochas "envelhecidas radiometricamente" pela aceleração dos ponteiros do relógio radiométrico como demonstra inúmeras tecnicas patenteadas de descontaminação usando aceleração de decaimento em sistemas de aceleração de partículas 7) A junção de acontecimentos separados pelo tempo , como a queda do Chicchulub tendo causado o Dekkan (Richards, 2015) nos impede de aceitar que tais acontecimentos unidos um ao outro, estejam separados por milhões de anos. 8) Tecidos moles de pequenos "bifes" endurecidos de tiranossauro-rex preservados nos impede de concluir que sua extinção foi a muito tempo, mas combina entre  dezenas  de evidências (76) que ela foi recente e não a 68 milhões de anos como a geocronologia convencional afirma. 9) Nós temos um afunilamento numérico populacional estatístico que se aproxima de poucos indivíduos a 4000 anos atrás ( Chang, 2004) . Etnias de biotipos semelhantes entre si ( negros , índios mongolóides e índios asiáticos mongoloides, chineses , japoneses e coreanos ) muito semelhantes entre si, demonstram que tiveram ascendentes muito reduzidos para poder se produzir biossemelhança formando etnias , e estas etnias formadas recentemente de poucas familias reduzidas, nos faz acreditar numa queda imensa do número populacional o que indica catástrofe recente. Outra confirmação disso (que defendo com mais detalhes e citações de artigos em uma tese) , é justamente o fato que aqui na América do Sul por exemplo, tenha fósseis de padrão morfológico negróide ( Lund, 1801-1880) depois negroides fósseis tambem foram achados em São Paulo e México, sendo que os negros vieram habitar aqui depois da escravidão. O mesmo ocorre na Ásia com mongoloides semelhante entre si (chineses , japoneses e koreanos) habitando em cima de padrões fósseis anatômicos negroides e caucasiano, os quais miscigenariam com os mongoloides caso não fossem extintos numa abrangência catastrófica compatível com a grande área da Ásia que os semelhantes hoje habitam . Então eles sumiram porque foram exterminados e alguns fossilizados. E apenas por isso não se miscigenaram. Índios mongoloides asiáticos reabitaram a América do Sul e a Ásia. Tal cenário é um Retrato de uma catástrofe capaz de enterrar os seres que aqui viviam e depois da terra desabitada foi reabitada por descendentes de famílias isoladas sob relações endogâmicas . Dentro deste aspecto podemos harmonizar a visão de entropia genética e taxas de mutação aceleradas para poder nossos ancestrais sobreviver mesmo em pequeno numero e não serem extintos pelo stress endogâmico que os extinguiria caso tivessem muitos alelos deletérios pra compartilhar .


Tais observações e outras mais que apresentaremos fortalecem a proposta da hipótese de uma chuva de asteroides e meteoros a pouco tempo atrás e nos faz recomendar um esboço falseável para uma suposta confirmação mais direta  ao pesquisar a) ângulo de alguns impactos b) Família dos impactos (por exemplo, o chichulub tem autores que defendem que ele é da familia bapstina) c) Em havendo hipótese de ângulo comum com impactos na lua e na terra , podemos prever em que órbita os que não bateram a 4-5 mil anos atrás , estarão hoje? A resposta a esta pergunta a pesquisa responderá.

http://entropia.comunidades.net/evidencias-duplas-unindo-fatos-separados-no-tempo

Talvez deste quando deparamos com flagrantes achados de tecidos moles (minúsculos bifes com elasticidade endurecidos encontrados juntos com ossos com sua maior parte sem sofrerem permineralização e fossilização) de tiranossauro -rex, datados em "absurdos" chamados de "absolutos" 68 milhões de anos, refutados aqui  e dezenas de outros como Triceratops horridus onde se diz (Armitage, 2013)

What is also not clear is how such biofilm structures could themselves survive the ravages of time, as once produced other microorganisms could begin to digest even these

O que também não está claro é como essas estruturas de biofilme poderiam sobreviver à deterioração do tempo, uma vez que outros microrganismos poderiam começar a digerir inclusive esses.

https://doi.org/10.1016/j.acthis.2013.01.001


Ou quando testamos mesmas rochas ao lado da outra com idades bem diferentes , ou  estudamos correntes elétricas na queda de grandes asteroides , formando plasma e seus efeitos de aceleração de decaimento nuclear gerando consequente "envelhecimento" de rochas, que pode ocorrer na mente do pesquisador , que toda geocronologia está absurdamente e absolutamente errada e que os cientistas só não declaram isso com medo de enfrentar retaliação dos sacerdotes da doutrina ideológica que como religião substituta , domina com caneta de aço e perseguições aos cientistas "hereges",  desde Darwin,  a academia ainda hoje.


Veja no minuto 9:17-9:40 aparece o tecido sendo esticado e voltando!

https://j.gifs.com/JqwOr9.gif

https://youtu.be/yJOQiyLFMNY


Justificaremos abaixo inúmeros outros fatos, dezenas de perspectivas e centenas de  razões, incluindo leis e hipóteses testadas e outras  por testar,  para propor a TNI (Teoria neocatastrofista de impactos) como ensaio isento da cronologia oficial dos fatos . Estas justificativas não somente sustentam este ensaio como exigem que desvencilhemos do absolutismo datacional que se tornou uma convenção na academia que exalta alguns pontos favoráveis e tenta  colocar pra debaixo do tapete elefantes que discordam.


Nossa simulação inicia com a hipótese  de um bombardeio lunar e terrestre. Na lua existem 30.000 crateras de impacto (astroblemas) de asteroides e meteoros, e na terra, temos apenas 200 astroblemas catalogados e 2000 em sites russos. Como a lua está muito próxima , e a terra possui campo de atracão mais forte, e diâmetro 3,67 maior que a lua, calcula-se que ela tenha recebido mais de 50 a 100.000 impactos que: 1) estão ainda por ser descobertos? 2) Foram engolidos devido o calor da crosta sofrendo efeito de plasmas elétricos gerados quando  castigada por uma chuva de asteroides?  3) Haveria rastros de  acreções?

Causas cósmicas para eventos terrestres parecem estar invadindo a geologia moderna. Neste artigo, 34 autores liderados pelo Dr. Edward J. Steele, apresenta um bombardeio de asteroides como causa da "explosão" cambriana; bem como considera bombardeamento de bólidos como estando presentes nos principais pontos de mudança geológico-evolucionaria da terra.. " major extinction-diversification evolutionary boundaries coincide .. cometary-bolide bombardment events" "Os principais limites evolutivos da extinção-diversificação coincidem com os eventos de bombardeamento por bólidos-cometas" ejsteele@cyo.edu.au https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0079610718300798?via%3Dihub

Porém observamos que um bombardeio de asteroides não fabricaria "apenas" algumas camadas estratigráficas; e sim um conjunto de eventos tectônicos, envolvendo pluma de manto, elétricos, plasma, geoquimicos e não apenas sedimentares .

Entre muitas pesquisas e publicações catastrofistas,  que parecem superar as uniformistas na geologia atual , outra publicação aponta para medição de 0.05% do tempo estimado anteriormente, para a formação das camadas do cambriano, combinando com a idéia catastrófica dos asteroides acima.   Berthault, G., Lalomov, A. V. and Tugarova, M. A. : “Reconstruction of paleolithodynamic formation conditions of Cambrian-Ordovician sandstones in the Northwestern Russian platform” – “Lithology and Mineral Resources, 2011, Volume 46, Number 1, 60-70” (Springer Publishing site)

Apesar do trabalho de Steele buscar justificativas para a panspermia,como fenômeno mais provável para inicio complexo da vida no lugar da velha sopa "morna" (Darwin, Miller, Oparin) primordial, [Discussão  "complexidade da vida"],  ele se reporta a ação cósmica,  como alternativa natural mais provável,  citando outros trabalhos como : 

"explosão Cambriana e a escala de extinção em massa sugere a passagem do nosso Sistema Solar através de uma Nuvem Molecular Gigante desalojando múltiplos cometas da Nuvem de Oort para o interior do Sistema Solar, causando impactos na Terra ( Hoyle e Wickramasinghe, 1981). , 1993 )."  ciclo) com impactos cometários coincidentes com eventos de extinção em massa ( Clube et al., 1996 ) e diversificações evolutivas ( Napier et al., 2007 ). 

https://www.scopus.com/inward/record.url?eid=2-s2.0-37549068536&partnerID=10&rel=R3.0.0 https://www.scopus.com/inward/record.url?eid=2-s2.0-0039611522&partnerID=10&rel=R3.0.0

Uma de nossas previsões de 9 anos atrás foi  recentemente publicada (Richards, Mark; 2015)  referentes ao efeito mantélico do deccan na índia,  causado pelo Chicxulub, onde comentamos a possibilidade de aquecimento da crosta durante o bombardeio de asteroides gerando efeitos diversos sobretudo elétricos, plasma, e como isso auxiliaria haver penetração do bólido,  sua expressão no lado oposto (assim como vemos as costas e a frente da lua contendo um mar de basalto), acresções destes corpos na terra , aumentando sua matéria, inchando,  inflacionando a terra (aumentando o dia de 18 horas pra 24 horas) e criando as placas tectônicas e a crosta marinha recente,  lembrando que tal efeito se repetiria em todos os pontos além do dekkan no quadro abaixo:

                       Tarbuck Lutgens - Earth An Introdution ti physical Geology. 11 edition. Pag. 449


O Plasma de Torus 


Em Jupiter parece que ocorre algo similar ao que poderia ter ocorrido na terra . Uma enorme corrente elétrica flui . "Aproximadamente 2 trilhões de watts de energia são gerados. A corrente segue as linhas do campo magnético até a superfície de Júpiter, onde cria raios na alta atmosfera. A primeira imagem em preto e branco do Telescópio Espacial Hubble  mostra o tubo de fluxo" http://planetaryexploration-net.planetpatriot.net/jupiter/io/io_plasma_torus.html

Um fato curioso nos salta aos olhos quando avaliamos as 200 crateras da terra catalogadas . As "rochas do fanerozóico contêm 155 impactos e as rochas pre-cambrianas contêm apenas 27, ou 15% do total reportado" (Oard, Michael J., 2009). Justamente nas bacias sedimentares que "apagam" mais , temos uma proporção maior de crateras que nas camadas pre-cambrianas que "apagam" menos. Fora o fato que as rochas e terrenos pré-cambrianos, representam o testemunho de 4,5 bilhão de anos, ou  9 vezes mais o suposto tempo do fanerozoico (544 Ma).

https://doi.org/10.1016/0012-821X(74)90059-4 O Dr Fouad Tera argumentou (Tera, 1974) que pelo fato das amostras lunares terem uniformidade datacional em torno de 3,9 Ba, isso era evidência de um bombardeio lunar uma vez que tal acréscimo de massa teria idades comuns. "Os dados de 18 amostras de rochas variam de amostras concordantes com 238 U / 206 Pb∼ 1,2 a discordantes com 238 U / 206 Pb∼ 0,02". Nós argumentamos que o efeito indução/amperagem/plasma afetou de forma mais uniforme e comum a lua devido conter  poucos elementos químicos e possuir um corpo maciço. 

Esperaríamos que terrenos de bacias sedimentares, devido sua dinâmica de receber sedimentos e fornecer sedimentos, guardassem na memoria geológica,  menor numero de marcas de crateras, e perguntamos como pode as bacias guardarem mais memória, mesmo estando bem menos expostas e possuindo maior capacidade e dinâmica de apagamento das crateras? 

Ainda dois pontos podemos observar, que por curto período de tempo, menos que 1/9 cada estrato,  estiveram as camadas do fanerozoico expostas, enquanto as pre-cambrianas por bilhões de anos. por outro lado, raciocinamos, sob a perspectiva de chuva de asteroides,  se as crateras só apareceriam nas partes mais "frias" sedimentares do planeta, uma vez que as rochas pre-cambrianas estariam aquecidas o suficiente para engolir os impactos.

Neste ponto buscamos uma solução . Estas crateras e seus efeitos estão separados pela geocronologia convencional , contudo, estudos ligados a bombardeamento, cinturões de asteroides, e envelhecimento de rochas pelos aspectos elétricos (plasma) , pressão, e aceleradores  de partículas envolvidos num impacto, os quais envelheceriam rochas,  nos fazem prever que uma  historia geocronológica bem diferente da atual existe e que teremos que recorrer a diversas perspectivas datacionais cruzadas para compor uma historia mais próxima a real idade dos eventos.     


"Esta foto divulgada pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) na terça-feira mostra a impressão de um artista do asteróide exilado 2004 EW95, o primeiro asteróide rico em carbono, confirmado no cinturão de Kuiper e uma relíquia do sistema solar primordial. Este curioso objeto provavelmente se formou no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter e deve ter sido transportado bilhões de quilômetros desde sua origem até sua atual residência no Cinturão de Kuiper, de acordo com o European Southern Observatory."https://arxiv.org/abs/1801.10163

Interpretaremos alguns dados, à luz de uma nova perspectiva que estamos propondo, que surgiu a partir do estudo de dados, primeiramente paleontológicos e evolutivos, que nos recomendaram (Sodré et al, 2017) pesquisar possibilidade de sepultamento de todas as populações de seres vivos ancestrais da terra devido a repetição de formas fósseis (PMS- paradox stasis morphologix) em 71% das espécies (Simpson, 1944; Benton, 2009), o que reclamaria a ação de um  cinturão de asteroides.

A hipótese de chuva de asteroides tem sido discutida pelos astrofisicos:

"Foi hipotetizado que os impactores que criaram a maioria das crateras observáveis ​​nas terras altas lunares antigas foram derivados do cinturão principal de asteróides de tal forma que preservaram sua distribuição de freqüência de tamanho". (Minton, 2014) 

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0019103514005570 https://www.researchgate.net/publication/265015081_Re-examining_the_main_asteroid_belt_as_the_primary_source_of_ancient_lunar_craters

"It has been hypothesized that the impactors that created the majority of the observable craters on the ancient lunar highlands were derived from the main asteroid belt in such a way that preserved their size-frequency distribution". 

"Foi hipotetizado que as antigas crateras das terras altas lunares foram formadas por impactos de uma população que era idêntica à do cinturão principal de asteróides , baseada nas similaridades entre a distribuição de tamanho-freqüência dos asteróides e a distribuição de freqüência-tamanho dos impactadores das terras altas lunares. usando uma relação de escala de tamanho da cratera " " Os impactadores lunares ... "têm uma distribuição de tamanho muito semelhante à dos asteróides próximos da Terra" ( Strom et al., 2005 ) https://www.scopus.com/record/display.uri?eid=2-s2.0-24944537842&origin=inward&txGid=861f289ad3679c29bb237560a9a851e3

http://dx.doi.org/10.1006/icar.2001.6608 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0019103501966084?via%3Dihub


Pesquisamos o que ocorreu enquanto parte do cinturão de asteroides,  ejetado pelo movimento de Júpiter , não entrasse em órbita em Kuiper.  Ele estaria  "procurando" a sua estabilidade e órbita, e é neste contexto cosmológico que iniciamos nossa discussão.  [discussão Asteroides de Marte a Kuiper] [discussão na comunidade "astronomia em debate"] . Tal procura implica em considerar a velocidade descomunal do cinturão ejetado ,  e o  gigantesco caminho até encontrar sua órbita. Ao considerar este  momento de instabilidade na trajetória, percebemos sua relação bem estreita  com os bombardeios de asteroides que ocorreram na terra e na lua.    Tsiganis et al., 2005 , Morbidelli et al., 2005 , Gomes et al., 2005 )


https://www.scopus.com/inward/record.url?eid=2-s2.0-19544378163&partnerID=10&rel=R3.0.0 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0019103509003029 https://doi.org/10.1038/nature03676 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0019103517303408 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0019103501966084?via%3Dihub

DATAÇÃO SEPARA EVENTOS E SUA AUSÊNCIA OS UNE 

Assumindo que diversos bombardeios marcaram as extinções em massa,  perguntamos se estes bombardeamentos estiveram ou não separados por grandes períodos de tempo,  e quê evidencias sedimentares teríamos deste distanciamento, se  a forma plano-paralela em que os estratos estão, apresentam inúmeras razões para que haja uma interpretação de formação conjunta, estratificando e separando elementos comuns desagregados, além de não apresentam quase nenhum vestígio de formações necessitadas de tempo para justificar  intercalação de períodos entre uma camada e outra.
Perguntamos sobretudo qual segurança podemos ter nos métodos de datação radiométricos, chamados de "absolutos", (que é um termo anti-científico que lembra justamente o que o iluminismo combateu: O absolutismo dos reis empossados pela autoridade divina dos papas "infalíveis") .

Que segurança nos fornecem para termos pelo menos "a quase certeza" de que durante bilhões de anos, o decaimento radioativo esteve trabalhando constantemente? [Discussão plasma/sistemas e aceleração de decaimento na comunidade "loucos por Física"]

Condenamos esta premissa uniformista principalmente porque sabemos que certos ambientes elétricos como plasma, etc, a constância de decaimento, base do relógio radiométrico, não acontece, e pode ser acelerada produzindo rochas de bilhões de anos em apenas segundo(s).

Modelos propostos pelo Dr. Walter Brown citam " Dentro da crosta de granito no início do dilúvio, o efeito piezoelétrico   gerou tensões suficientemente altas para iniciar os fluxos de plasma - colapsos elétricos - dentro da crosta e fusão que produziram novos elementos químicos - muitos radioativos." http://www.creationscience.com/onlinebook/Radioactivity2.html#wp35970265

Na figura abaixo, percebemos uma pista nesta direção: Investigamos 200 crateras , seu diâmetro e a idade atribuída,  e percebemos que os bólidos não apenas atingem a terra, mas também nossas "certezas" "absolutas" geocronológicas; Pois percebemos uma relação entre diâmetro dos bólidos e sua idade. Depois verificamos esta mesma relação na lua e outros planetas.

Figura 1 - Linha de aumento de idade relacionada ao diâmetro de bólidos . Sodré & Lutero, 2017

 ***Observamos que  há uma linha de tendência em relação a dizer que numericamente diâmetros maiores  dos bólidos possuem maior probabilidade de estarem relacionados a maiores idades,  e numericamente bólidos  pequenos ajuntados em torno de idades menores, possuem proporcionalmente probabilidade de estarem relacionados a idades menores . 


DECAIMENTO RADIOATIVO,  PRODUZINDO BILHÕES DE ANOS EM SEGUNDOS
Alta pressão e variação de decaimento
http://siba-ese.unisalento.it/index.php/psba5/article/view/18228

HAHN, H., BOBN, H. & KIM, J. (1976). Inquérito à Taxa de Perturbação da Queda Nuclear. Radiochimica Acta , 23 (1), pp. 23-37. Retirado 9 de abril de 2018, do doi: 10.1524 / ract.1976.23.1.23

Em 2009 a mesma idéia se repete https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0370269309001063

Decaimento alfa em ambientes de elétrons de densidade crescente: Do núcleo nu à matéria comprimida https://link.springer.com/article/10.1140/epja/i2016-16032-3

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S092765050900084X

http://www.creationscience.com/onlinebook/IntheBeginningTOC.html

Meia-vida de decaimento alfa de 221 Fr em diferentes ambientes https://link.springer.com/article/10.1140/epja/i2007-10011-9

Problemas nucleares em q-plasma http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-97332009000400006&script=sci_arttext





William A. Barker descreve seu pedido de patente de aceleração de decaimento radioativo (como método de descontaminação de materiais radioativos) ,em 31 dez. 1991, da seguinte maneira :

"De um modo geral, a comunidade científica acredita que a taxa de decaimento de um núcleo radioativo é imutável. No entanto, é possível alterar a taxa de decaimento alterando o ambiente do emissor.... Desta forma, a taxa de decaimento da radioactividade dos materiais é grandemente acelerada e os materiais são assim descontaminados a uma velocidade muito mais rápida do que o normal. O estímulo pode ser aplicado aos materiais radioativos, colocando esses materiais dentro da esfera ou terminal de um gerador de Van de Graaff onde eles são submetidos ao potencial elétrico do gerador, como na faixa de 50 kilovolts a 500 kilovolts, para em pelo menos um período de 30 minutos ou mais. A presente invenção baseia-se no facto de a taxa de decomposição de materiais radioactivos poderem ser aceleradas ou reforçadas e assim ser controlada por um estímulo, tal como um potencial electrostático aplicado. Esse potencial, por exemplo, é incorporado na equação de tunelamento mecânico quântico para o coeficiente de transmissão T * T, incluindo uma energia potencial adicional"

Muitos outros trabalhos e pedidos de patente para métodos de aceleração de decaimento radioativo e descontaminação de materiais estão descritos na literatura (An Kinderewitscg, 2003; Gorodezki, 2005) . O aparato de Willian Parker citado precisou de 50-500 kilovolts para gerar aceleração de decaimento e descontaminar assim em apenas 30 minutos, mas nos falta equipamentos para medir os efeitos de  milhões de kilovolts e o que geraria a queda de apenas 1 grande bólido. E também como simular qual seria as consequências,  em termos de aceleração de decaimento e envelhecimento de rochas ,  diversos bólidos caindo, eletrificando, aquecendo e fragmentando a crosta terrestre, criando plumas mantélicas, etc. 

As experiências com fusão nuclear  em inúmeros testes e projetos como de equipamentos de tokamaks , de que , através de sistemas de plasma e temperatura, poder não somente aumentar decaimento mas até alterar núcleo de elementos estáveis (Bosch, 1999; Lee, 2008; Hesslow L et al, 2017; Izumi et al, 2016; Zhang et al, 2016; Xie et al, 2014) , e os efeitos de plasmas e outros aceleradores de partículas durante a queda de grandes bólidos (dos quais temos catalogado apenas em torno de 0,2%), tendo nós mesmos dado uma contribuição relevante para tendência de decaimento acelerado em relação ao diâmetro do bólido (Figura 1), tudo isso nos assegura que podemos simular aqui uma interpretação isenta da dependência  tradicional da geocronologia devido esta não poder mais estar (pelo menos “absoluta”) diante de tais testes e fatos e de muitas outras perspectivas datacionais anacrônicas, sem necessitar portanto de tais inúmeras justificativas ad hoc, podendo simular uma interpretação com os dados como eles simplesmente são e estão.

A interpretação isenta da geocronologia convencional e tradicionalmente ensinada desde dois últimos séculos, economiza por assim dizer, uma série de malabarismos justificadores de anomalias anacrônicas que pululam nas descobertas científicas, mas ela trará novos desafios como por exemplo, se não temos este tempo todo distanciando a queda de bólido do outro, então poderíamos nos aproximar mais de estudos da NASA de múltiplos impactos na história da terra ? (Spray, 1998; Donald R. Lowe, 2004; Bunch, 2012; Witke JH, 2013; Kennett, 2015). A evasão de gases e o isolamento dos raios solares pelas grossas nuvens de fumaça esfriariam rapidamente a superfície da terra, criando a glaciação, em cima de uma crosta  fervendo logo abaixo dos continentes e das águas  em movimento ? Poderia a queda de grandes bólidos envelhecer rochas pela aceleração de decaimento radioativo? poderia transformar alguns elementos estáveis em instáveis arrancando nêutrons de seus núcleos? 

A queda de maiores bólidos representam potencial de aceleração maior de partículas e de possível até mesmo surgimento de elementos instáveis (Brown, 2013). As poucas exceções a esta tendencia verificada , podem ter explicações em relação ao terreno do impacto se apresentaria ou não amortecimento do impacto, e o mesmo vale para bólidos de diâmetros pequenos se o terreno impactado teria gerado ou não maiores fatores de aceleração de partículas. 

A queda de um bólido maior implica em maior temperatura conjugada a  maior efeito plasma conjugado a  maior efeito piezoelétrico e a maior onda sonora;  todos estes efeitos são aceleradores de partículas e , em graus cada vez mais elevados,  são mais  capazes de arrancar neutrons até de elementos estáveis, bem como estes neutrôns soltos se agregar a outros elementos criando instabilidade por neutrons a mais e a menos nos novos elementos radioativos gerados.

Se possuem tais potenciais de aceleração de decaimento maior, logo, bólidos maiores teriam a tendencia de ter maiores idades como revela o gráfico e bólidos menores , menores idades como demonstra o gráfico.

Ao observar as idades de rochas defrontamos com as rochas mais velhas do planeta no cinturão de rochas verdes Nuvvuagittuq próxima ao arco de Nastapoka no litoral litoral da costa sudeste da Baía de Hudson , no Canadá . Isso combina perfeitamente com nossas observações das ações de impactos (Beals, 1968; Goodings, 1992;  Bleeker, 2004) no envelhecimento de rochas. 


 

Uma Nova Teoria Histórica da Terra


Por teoria entendemos o conjunto de hipóteses testadas, que passaram por testes de falseabilidade (Popper) associada a hipóteses ainda em estudo e pesquisa, que agregando um conjunto formado por diversas perspectivas de diversas áreas distintas (neste caso, astronômicas, físicas, químicas, genéticas, biológicas, paleontológicas, geológicas, arqueológicas e outras áreas),  criam por assim dizer um modelo teórico que pode ou não ser mais comunicável com a realidade dos fatos. 

Tanto em ciência, como em qualquer área da vida,  é uma boa prática evitar dogmatismos impondo nossas idéias, e tentar separar ao máximo aquilo que são dados,  daquilo que é nossa interpretação deles. As muitas religiões e opiniões distintas que se agregam em torno de interpretações de textos sagrados, tem seu espelho na ciência em torno da interpretação dos dados emitidos nas publicações científicas, e o mesmo cuidado e problemas que aqueles enfrentam, a ciência também enfrenta, até porque, em última análise, todos estamos em grande medida perdidos, tateando em busca de sentido para todas as coisas, sejam mais físicas e mais testáveis, sejam mais abstratas e mais conjecturais . Lembrando que também foi (Mayr, 2006) que sugere uma divisão entre evolução biológica mais funcional, de evolução histórica mais conjectural.


Relacionar causas e efeitos para compor a historia da terra é um desafio que tem sido estudado por muitos. Hoje se assume inumerável quantidade de fatos dentro de uma geocronologia tradicional,  que percebemos estarem um ao lado do outro (em termos de temporalidade), fortalecendo ainda mais a corrente de estudos que questionam a validade dos métodos de datação de alta escala,  para compreender outras perspectivas geocronológicas da historia da terra.

Efeitos elétricos como plasma tem sido objeto de estudo de muitos cientistas (ex: Peratt, Anthony L. https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=7003878552 ) .Chegamos ao conhecimento destes e das mesmas idéias , por meio de investigação dos dados, e não influenciados pelos mesmos. De forma que os dados nos uniram .


Na astronomia se assume que houve um cinturão de asteroide que foi desviado por ocasião de uma movimentação de Júpiter que tirou Saturno do lugar no sistema solar. Na ocasião parte do cinturão de asteroides saiu de perto de Júpiter e Marte e foi para perto de Netuno onde circula o Cinturão de Kuiper, e em algum momento a lua e a terra estiveram em seu caminho. 

Há estudos que mostram similaridades entre os cinturões http://iopscience.iop.org/article/10.3847/2041-8213/aab3dc/meta 

Em Mercúrio ocorreu um fato interessante : Um asteroide chocou no lado do planeta e no outro lado houve uma manifestação vulcânica provavelmente devido se criar uma Pluma térmica mantélica que gerou suas expressões no lado oposto ao impacto.

Existe estudos demonstrando o ângulo da queda do asteroide chicxulub e provavelmente existe vulcões como manifestação mantélica como resultado no lado oposto? e se temos 100.000 impactos na terra teremos manifestações de plumas mantélicas na terra originadas ? 


https://pubs.geoscienceworld.org/sepm/gsabulletin/article/127/11-12/1507/126064

"Portanto, é razoável supor que o impacto de Chicxulub possa ter desencadeado a enorme Poladpur, Ambenali, e os fluxos de lava de Mahabaleshwar (Subgrupo Wai), que juntos podem representar> 70% das erupções do estágio principal de Deccan Traps. Esta hipótese é consistente com restrições estratigráficas, geocronológicas, geoquímicas e tectônicas independentes, que se combinam para indicar que aproximadamente no tempo de Chicxulub / Cretaceous-Paleogene, Um enorme pulso de magma derivado de pluma manto atravessou a crosta com pouca interação e irrompeu para formar os fluxos de lava mais extensos e volumosos conhecidos na Terra"

Pesquisa relacionada em https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=mercury+impact+asteroid+plume+large+province+igneous&btnG= 

Temos milhares de asteroides desaparecidos que caíram na Terra e milhares de vulcões aparecidos na terra. A relação de vulcões e LPIs existe com impactos documentada em Mercurio , logo podemos apostar nesta causa para nossos milhares de vulcões, manifestaçãoes intrusivas e LPIs (Large provice igneous).

Temos na superfície da terra diversas manifestações vulcânicas , magmáticas, algumas imensas (LPIs) outras menores, datadas como tendo diversas idades. Temos também crateras de asteroides datadas como tendo diversas idades. Temos também uma relação de diâmetro da cratera com idade ( quanto maior ela tem tendência de ter maior idade) e por fim temos estudos que mostram que efeitos plasma e piezoelétricos são capazes de mudar a idade da Rocha aumentando aceleração de decaimento radioativo.

https://scholar.google.com/scholar?hl=es&as_sdt=0%2C5&q=+asteroid+impact+mercury&btnG=





Um  bombardeamento de asteroides na terra possui comunicação com diversos aspectos geoquímicos de intensa manifestação de plumas mantélicas (Mercúrio) gerando expressões gigantescas magmática como Dekkan, Columbia, Paraná, fendas na crosta; formação rápida das bacias sedimentares, repetição morfológica fóssil como testemunha de sepultamento das populações da terra , aspectos estatísticos genealógicos, arqueológicos, radioativos, incluindo o "envelhecimento" de rochas, por efeitos  de aceleradores de partículas ligados a plasma, altas pressões e temperaturas, efeitos piezoelétricos , ondas sonoras,  sugerindo a possibilidade de uma nova teoria que proponha um modelo  geocronológico dos eventos ocorridos na lua e na  terra e suas consequências na criação de  placas tectônicas que separaram violenta e rapidamente os continentes ,  sepultaram por suas consequências os ancestrais continentais e marinhos ou tipos originais (Darwin, 1859) surgidos prontos (Lonning, 2004) no registro fóssil,   representados pela repetição morfológica padrão em diversas camadas no registro fóssil (PMS) (Sodré, 2017) dos quais descenderiam os seres vivos atuais (incluindo etnias humanas, quase todos (principalmente continentais)  sob especiação peripátrica  pelo stress endogâmico pós catástrofe (efeito gargalo e fundador), explicando assim o nítido contraste entre pobreza taxonômica e morfologica fossil com a riqueza taxonômica e morfológica atual.

“All quartz-rich rocks (quartzites, granites, gneisses, mylonites) did show [statistically significant] piezoelectric effects when stressed.” J. R. Bishop, “Piezoelectric Effects in Quartz-Rich Rocks,” Tectonophysics, Vol. 77, 20 August 1981, p. 297.

Pesquisar argolito mineral presente na lua e em minas de diamante na terra..impactos lá sem presença de cadeias carbonicas?

INTRODUÇÃO
A historia do surgimento do universo, de nossa galaxia e da terra possui muitas controvérsias. Se admite que bastou  alguns segundos para todas as inumeráveis partículas estarem instantaneamente ocupando quase todo espaço que conhecemos hoje como universo (incluindo matéria escura). Isso nos faz deduzir sobre total ausência de tempo e aspectos mensuráveis de velocidades o que  pode desafiar quaisquer constantes universais. 


[Discussão da Polêmica em torno da velocidade da Luz]

https://arxiv.org/abs/gr-qc/9211020 https://arxiv.org/abs/astro-ph/9811018 https://arxiv.org/abs/astro-ph/9811022 https://arxiv.org/abs/gr-qc/0007036 https://arxiv.org/abs/astro-ph/0010591 https://arxiv.org/abs/astro-ph/0305457

http://setterfield.org/ https://www.khouse.org/articles/2002/423/ https://ncse.com/cej/10/1/final-response-to-walter-brown http://www.ldolphin.org/setterfield/


Mas existem outros mecanismos considerados constantes que não são constantes,  mas que podem sofrer influencia do meio; por exemplo,  a constância do decaimento radioativo, base do relógio geológico radiométrico que podem envelhecer nossas rochas em bilhões de anos em apenas segundos de pressão , plasma e acelerações de partículas, bem como separar por milhões de anos eventos gêmeos.

Alta pressão e variação de decaimento http://siba-ese.unisalento.it/index.php/…/article/view/18228

HAHN, H., BOBN, H. & KIM, J. (1976). Inquérito à Taxa de Perturbação da Queda Nuclear. Radiochimica Acta , 23 (1), pp. 23-37. Retirado 9 de abril de 2018, do doi: 10.1524 / ract.1976.23.1.23

Em 2009 a mesma idéia se repete https://www.sciencedirect.com/…/artic…/pii/S0370269309001063

Decaimento alfa em ambientes de elétrons de densidade crescente: Do núcleo nu à matéria comprimida https://link.springer.com/article/10.1140/epja/i2016-16032-3

https://www.sciencedirect.com/…/artic…/pii/S092765050900084X

Meia-vida de decaimento alfa de 221 Fr em diferentes ambientes https://link.springer.com/article/10.1140/epja/i2007-10011-9

Problemas nucleares em q-plasma http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-97332009000400006&script=sci_arttext

Se relativizarmos portanto tais constantes radioativas e universais, podemos mudar ou pelo menos tornar incertas certas "verdades" cientificas;  e isso será muito bom para pelo menos salvar a ciência do dogmatismo quanto a historia do universo e da terra; Mas acima disto , diante de tantas contradições anacrônicas. as vezes bem flagrantes como datar tecidos moles em 68 milhões de anos(para não enumerar mais de 1000 outros casos) , destacamos que isso nos permite  testar outros modelos de historia com os fatos para verificar quais hipóteses e teorias são mais comunicáveis com os mesmos, o que iremos fazer neste trabalho.
Gaya (Terra)  é considerada a terra se comportando como um ser vivo. Neste momento perguntamos como reagiria a terra se fosse metralhada por milhares de asteroides, estaria inchada aquecida sob fumaça que a congelaria na superfície e depois se comportaria  contraindo deixando as cicatrizes de grandes manifestações ígneas como suas feridas que testemunham de um momento dramático que viveu?

Existem duas teorias em disputa na mentalidade de todos nós. Que a terra foi planejada, organizada e arquitetada para a vida ou que tudo ocorreu por acidentes cósmicos que por sorte geraram as condições necessárias para que diversos códigos genéticos contendo informação super inteligente atuassem e criassem nosso bio-sistema.

Na historia da terra percebemos pelos fosseis que alguns momentos passados ela tinha melhores condições para a vida que hoje, e que a entropia e segunda lei da termodinâmica tem atuado sobretudo quando contrastamos os fosseis com os seres vivos descendentes atuais, como se um mega acidente ocorreu na terra deixando seu sistema deficiente ao anterior e as formas de vida se diversificando em expressão de adaptação.

Certamente encontraríamos muitas evidências conjuntas de um mega acidente. Quando olhamos para toda terra a primeira impressão que temos poderá ser a mesma dos pais da geologia e da paleontologia moderna como George Cuvier, Steno, Buckland, etc...que estamos assistindo os restos de diversos mega-acidentes geológicos e catástrofes imensas que ocorreram sobre a terra. Muitos deles  acreditavam e/ou namoravam a idéia destas catástrofes terem ligação ao grande diluvio relatado em 274 fontes arqueológicas além da bíblica, porém parece que nunca questionaram, como grande parte da geologia moderna, quê forças estiveram construindo tais cenas catastróficas. Os impactos foram assumidos na geologia moderna em torno de 1903-1905 e realmente aceitos pela academia o primeiro estudo, somente em 1963, pelo famoso geólogo Eugene Merle Shoemaker que foi o primeiro a evidenciar com estudos metodológicos que impactos de meteoros afetaram a Terra. seuhistory.com/ 

Alem disso, temos o problema do tempo. Se aplicamos tempo radiométrico para cada evento separamos todos eles uns dos outros, e isso pde comprometer a leitura da origem de destroços de um choque gerador de muitos fragmentos bem unidos a principio se afastando uns dos outros na medida que obedecem órbitas e forças no universo.   Em termos de bombardeio de cinturões gerados com força de ejeção que descumpriria rotas e órbitas hoje mapeadas, conhecidas e domesticadas (elas que foram tão selvagens e violentas em seu inicio)  . 

Existe um consenso na geologia  moderna  de que houve bombardeios na terra e na lua simultaneamente, e podemos estabelecer hipóteses de que os movimentos de Jupiter ao empurrar a maior parte do cinturão de asteroides para Netuno  pode ter no meio deste longo caminho a lua e a terra.


Para as consequências gigantescas na terra e na lua os  métodos de datação hoje aceitos funcionam como se separando os tiros do peito estraçalhado .  Percebemos que certas causas precisam de suas consequências imediatas, precisamos reconstruir a historia dos efeitos dominós catastróficos das tragédias que ocorreram na terra e consequentemente, na lua.



Uma teoria é o conjunto de hipóteses testadas, ela é acompanhada por modelos e hipóteses não testadas que continuam agregando ou não sua permanência , correção, aprimoramento dentro da academia.  

A PMS (Paradox Stasis Morphologic) se considerada como hipótese testada e verificada como evidência de sepultamento de todos os seres ancestrais da terra em um só momento (interpretação justificada pela permanência de mesmas formas em repetições fósseis nos estratos), por si só, já sustenta a teoria de uma chuva de asteroides como causa natural necessária e suficiente para tal evento.

Logicamente que este ponto inicial nos trás inúmeros outros desafios trazidos a tona pelo confronto com o atual paradigma da teoria histórica do universo e da terra  atual. Aqui neste artigo falaremos de alguns deles e como podemos reinterpretá-los de forma a tentar buscar resolver pelo menos alguns problemas ou pelo menos atenuar as tensões, principalmente em relação ao anacronismo.

Um deles diz respeito a separação continental; se foi lenta e gradual, se foi uniformista em relação a separação do norte da áfrica, ou se foi violenta e causada por um grande impacto,  ou um bombardeio de impactos de grandes e pequenos asteroides . 

Nossa teoria foi proposta antes de lermos o que o Dr. Norman Sleep (norm@stanford.edu) sinaliza em seu artigo dizendo :  " É até concebível que as tensões dinâmicas ao longo da litosfera iniciassem a subducção sob as rochas de Onverwacht". (Sleep, 2014) onde defende a possibilidade de que a queda de um grande bólido tenha causado parte da separação continental. 

https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/2014GC005229

Sleep, Norman H.; Lowe, Donald R. (1 de abril de 2014). «Physics of crustal fracturing and chert dike formation triggered by asteroid impact, ∼3.26 Ga, Barberton greenstone belt, South Africa»Geochemistry, Geophysics, Geosystems (em inglês). 15 (4): 1054–1070. [Standard Serial Number|ISSN1525-2027. [object identifier|doi]:[https://dx.doi.org/10.1002%2F2014gc005229 10.1002/2014gc005229

]Outros autores como (Mariuama, 2016) destacam bombardemento de asteroides quando a terra era ainda seca. 
10.1016 / j.gsf.2016.11.009 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1674987116302079

Maruyama, Shigenori; Santosh, M.; Azuma, Shintaro. «Initiation of plate tectonics in the Hadean: Eclogitization triggered by the ABEL Bombardment»Geoscience Frontiers. [object identifier|doi]:10.1016/j.gsf.2016.11.009

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S167498711630144X

Maruyama, Shigenori; Ebisuzaki, Toshikazu. «Origin of the Earth: A proposal of new model called ABEL». Geoscience Frontiers8 (2): 253–274. doi:10.1016/j.gsf.2016.10.005
Alguns problemas podemos perceber numa visão geral  do evento "separação dos continentes" . O primeiro nos diz que devido a preservação de contornos da separação tanto em linha da costa como em linha da plataforma, que provavelmente tanto a separação se deu numa mesma época, como em época recente , pois caso contrário não estariam preservados tais contornos (exceto se assumirmos que em 50-200 milhões de anos a terra não tenha sofrido nenhum grande impacto que seria capaz de desgastar tais contornos e não deixá-los preservados). 

A formação das placas tectônicas e abertura das fendas na crosta possui neste contexto dois aspectos: 1) O efeito direto do impacto e 2) o efeito indireto na formação de pluma mantélica no lado oposto ao ângulo do impacto (a exemplo do que se verificou em mercúrio)XXXXXXXXX 

Olhando para a superficie da crosta  o bólido teria que ser gigantesco para fendê-la pois apenas uma queda de um bólido médio  talvez seria insuficiente tanto para rachar diversas partes da crosta, criar efeito mantélico posterior  como também criar todos os cenários existentes incluindo a PMS.  

"Rachar" 50-80 km de espessura necessitaria de grande força, e atuação em vários lugares , analogamente e salvo inúmeras diferenças físicas,  quando um granito recebe apenas uma marretada, não se fratura, contudo diversas marretadas , algumas dadas em pontos estratégicos o fazem rachar. Os asteroides não poderiam ser quebradores  experientes de rochas, fazendo linhas sistemáticas ,  porém uma chuva deles , poderia "acertar" tais pontos estratégicos e formar as linhas necessárias. 


Esta técnica milenar onde este Sr. de 86 anos consegue rachar um grande granito, fornece pistas tecnológicas para tal evento.  

Mas ao assumirmos uma chuva de asteroides precisaremos de testar inúmeras consequências. Uma delas seria a presença de inúmeras rochas originadas da colisão e espalhadas num número prorporcional a esta chuva em toda terra.  Um detalhe importante é que estas pedras consequentes devem apresentar idade semelhante entre si por alguma perspectiva datacional . 

Duas Perspectivas Datacionais Simples e Portanto Parcimoniosas: Itararé e Desgaste de Arestas

Inúmeras pedras pontiagudas que não sofreram desgaste em suas arestas compõe cenários tanto na superficie como no interior da terra.  As rochas com o tempo , mudanças de temperatura, umidade, reagem geoquimicamente apagando suas arestas. A presença de muitas destas ainda pontiagudas indicam causas recentes para as mesmas . 

Outra perspectiva datacional simples está na sabedoria milenar indígena (Itararé, que quer dizer "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"), ela repete  a mesma historia de rochas ainda pontiagudas , pois rochas debaixo de cachoeiras sem sofrerem desgaste proporcional a milhões de anos, exigem que raciocinemos que houve um grave acidente envolvendo despedaçamento destas inumeráveis rochas recentemente para estarem quase sem desgaste algum debaixo das cachoeiras.

A Violência

Pouca diferenciação morfológica ainda sobrevive entre espécies africanas e americanas demonstrando separação recente , mas isto as vezes é justificado (ad hoc) pela defesa de retorno da forma anterior daquela espécie (Gould) , mas além deste aspecto, encontramos outros que se harmonizam ao mesmo. A forma violenta que se assume para a inicial separação da crosta continental  também exige uma alta energia causadora. Toda a plataforma marítma da américa do sul e da áfrica , possuem as mesmas feições ígneas de grande parte do Estado do Rio de Janeiro- RJ (Brasil) que foi exposta por soerguimento ainda não explicado pela geologia moderna.  Porem tal feição contendo imensas pedras ígneas famosas como pão de açúcar, pedra da gávea, corcovado e gigantescas formações igneas sub-aquáticas em petrópolis, se repetem não somente em toda a plataforma marítma das américas e africa, mas em outros cantos do mundo.

 


Sedimentação como Consequência de Chuva de Impactos


As camadas largas, extensas, como resultado de transgressões e regressões marinhas que carregassem rochas e material erodido pela conjunção de velocidade de águas e rochas juntas, formando "broca gigantesca"  alcançando milhares de kilômetros os continentes , explicando as paleocorrentes, e o alto material erodido sedimentado em pacotes únicos, paralelos,  sequenciais, também reclamam alta energia onde a queda de uma chuva de asteroides corresponderia a fabricação de tal cenário.  

Um ponto muito flagrante deste ponto é a interrupção abrupta de uma sequencia sedimentar por outra sem motivo lógico aparente, exceto a queda de um bólido interrompendo e substituindo uma sequencia já fraca que estava ainda operando .

 


Rapidamente perguntamos de onde veio tanta energia para compor tais cenários formados por tectonismo rápido,  formação de montanhas gigantescas, quintrilhões de rochas despedaçadas espalhadas em toda terra de vários tamanhos , pedaços da crosta (bolders) arrastados para cima nos continentes tão distantes!!! Pacotes únicos ígneos percorrendo 500 kilômetros (Rio Columbia) , corcovados, pão de açucar, gigantescas formações vulcânicas de gigantescas lavas que subiram do manto debaixo do mar e formassem as mesmas... De onde veio tanta energia para ocasionar tal cenário que provocou muitas sedimentações contendo seres vivos? Extinguindo halogrupos humanos inteiros de vastas regiões que depois seriam ocupadas por poucas famílias sobreviventes sob forte stress endogâmico que fundaram nossas etnias,  em cima de halogrupos distintos (senão miscigenariam e não teriam biotipos semelhantes entre si. Ex: Indios brasileiros, China, japão e coreia, etc).

Há várias evidências que estas quatrilhões de rochas despedaçadas que encontramos em quase todos os terrenos da terra ocorreram a pouco tempo atrás, devido pouco desgaste de muitas, da ponta delas (com o tempo as arestas vão se consumindo), e mesmo pouco desgaste de trilhões que estão na posição de receber forte ação de águas energéticas (cachoeiras e encostas). Isso nos faria confirmar que estamos pouco acima de um desastre gigantesco na terra.  

A Formação do Continente Europeu 

A forma final como o continente europeu se acomodou lembra impactos. Se temos talvez mais de 100.000  impactos ainda sem serem encontrados na terra, a probabilidade é contundente.

Segundo Hipótese de Willlian Ryan , Anastasia Yachilina e muitos geólogos do universidade de Columbia, 1997-2017; grandes transformações catastróficas ocorreram no continente europeu. 

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0025322797000078?via%3Dihub Ryan, William BF; Pitman, Walter C .; Major, Candace O .; Shimkus, Kazimieras; Moskalenko, Vladamir; Jones, Glenn A .; Dimitrov, Petko; Gorur, Naci; Sakinç, Mehmet (abril de 1997). "Um abrupto afogamento da plataforma do Mar Negro" (PDF) . Geologia Marinha . 138 (1-2): 119-126. doi : 10.1016 / s0025-3227 (97) 00007-8 .

Yanchilina, Anastasia G.; Ryan, William B.F.; McManus, Jerry F.; Dimitrov, Petko; Dimitrov, Dimitar; Slavova, Krasimira; Filipova-Marinova, Mariana. «Compilation of geophysical, geochronological, and geochemical evidence indicates a rapid Mediterranean-derived submergence of the Black Sea's shelf and subsequent substantial salinification in the early Holocene»Marine Geology


As imagens abaixo resumem um pouco a hipótese: 






A hipótese acima.... 

Se a resposta for impactos , temos a declaração de especialistas que observam que houve um período de intenso bombardeio na terra (considerado a bilhões de anos atrás diferente do presente estudo)  onde as crateras de 200-300 km que achamos ainda são provavelmente pequenas se compararmos ao padrão de impactos em nosso sistema solar.  

"Even the largest and oldest known terrestrial impact structures [Sudbury (Canada) and Vredefort (South Africa)] are only about 2 b.y. old and were only about 200–300 km in diameter when they formed. They are therefore both small and young by comparison with the earlier history of impact events in the solar system. Preserved impact features on the Moon, Mercury, and other planets exceed 1000 km in diameter and are >4 b.y. old, and the ancient and heavily cratered surfaces of the Moon and other planets show that this period was a time of intense bombardment, when impact rates were hundreds to thousands of times the present low values (Fig. 1.13) (Taylor, 1975; 1982, Chapter 3; 1992, Chapter 4; Hörz et al., 1991; Spudis, 1993). Earth could not have escaped the heavy bombardment of extraterrestrial objects at this time, and the present scarcity of old and large terrestrial impact structures reflects the continuous geological destruction and recycling of old terrestrial rocks. We therefore face a major problem in exploring the impact history of Earth: Just when impact events become more frequent, larger, and potentially more important (>3.8 Ga), the available record of these events becomes increasingly destroyed. Are Sudbury and Vredefort the largest and oldest impact structures that we can find preserved on Earth? Or can we find the traces of larger and more ancient impact events and understand their effects?"  https://www.lpi.usra.edu/publications/books/CB-954/chapter8.pdf

Alguns poucos desses dezenas de milhares de impactos ainda não identificados são expostos em sites como na russia  http://labmpg.sscc.ru/impact/  e menos ainda são considerados pela criteriosa comunidade cientifica  http://www.passc.net/EarthImpactDatabase/Worldmap.html 

Uma questão introdutoria que observamos é que os asteroides que orbitam hoje , mais distantes  ou mais próximos a possibilidades de colisão (NEOs), estiveram no passado mais juntos e dependendo da distancia da(s) colisão(s) que os originou  , o raio de ejeção que nos atingiu representaria apenas um fino belt que atingiria outros planetas . Ainda podemos observar que os que ficaram fora da rota de colisão perambulam até hoje nos assustando as vezes e representam por assim dizer os remanescentes daquilo que não nos acertou no passado. 

Neste trabalho procuraremos demonstrar como esta primeira impressão possui relações com a hipótese de chuva de asteroides e dezenas de efeitos que percebemos se comunicarem com a mesma. 

Do catastrofismo ao Neocatastrofismo passando pela crítica ao Uniformitarianismo

No catastrofismo de Cuvier onde se assume diversas catástrofes intercaladas por períodos calmos substituindo faunas (sucessão faunística) vemos a base geológica juntamente com o uniformismo de Lyell , para a  Teoria da evolução que hoje intercala períodos calmos  entre extinções em massa, nos quais  todo gradualismo filético evolucionário  se formaria, historiando então a evolução das formas de vida tal como aprendemos sobretudo desde Darwin.  A observação de diferentes faunas nos estratos de Cuvier começou a sofrer golpes de seus discípulos como Peter Lund que verificou estarem repetidos espécies que não foram , portanto , repetidas . Recentemente o paleontólogo Leonard Brand e o engenheiro mecânico Walter Brown apresentasram formas reproduzíveis de se separar as faunas sepultadas de forma semelhante ao que se encontra nos estratos por um modelo que mostra diferentes flutuabilidade de corpos ..http://www.criacionismo.com.br/2015/07/coluna-geologica-foi-reproduzida-em.html

Já no livro texto de geologia da USP  "Decifrando a Terra" ,  percebemos um reflexo do que ocorre no mundo onde geólogos estão abolindo uma visão uniformista da historia da terra devido os acontecimentos passados não terem pares comparados aos atuais, restando a permanência apenas do atualismo assumindo mesmas leis no passado, porém não mesmos acontecimentos. O Dr. Baker cita que  "a doutrina do uniformitarismo demonstraram há muito tempo que eram excessivamente restritivas na prática científica. O último deve ser relegado apenas ao interesse histórico no progresso das idéias" (Baker, 1998)

Baker, Victor R. (1 de janeiro de 1998). «Catastrophism and uniformitarianism: logical roots and current relevance in geology»Geological Society, London, Special Publications (em inglês). 143 (1): 171–182. [Standard Serial Number|ISSN0305-8719. [object identifier|doi]:10.1144/GSL.SP.1998.143.01.15. Disponível em http://sp.lyellcollection.org/content/143/1/171.short em 16/12/2017

A razão desta mudança é exatamente o contraste de magnitude dos acontecimentos geológicos do passado com os atuais, e por isso podemos contemplar a terra e verificar facilmente como certas "construções" geológicas necessitaram de imensa e inimaginável energia catastrófica (muitas de magnitude e abrangência global em seus efeitos) para poder realizá-la.

Uma pista em direção a mudança brusca do planeta se encontra no contraste verificado entre o padrão morfológico gigantesco fóssil comparado aos seus respectivos descendentes de hoje (e mesmo daqueles animais e plantas gigantescas que foram extintos), nos revela que este planeta na época destes fósseis era diferente e muito mais adaptável a vida, favorecendo expressões fenópticas maiores e para algumas espécies (como répteis) consequentemente mais longevas  .

As raízes da camada denominada carbonífero impressionam;  para poderem crescer mais precisam se alimentar mais  e terras sem pedregulhos propiciam tal crescimento e alimentação mais abundante . Nós pegamos uma cenoura e plantamos algumas em terra peneirada e outras em terra com pedregulhos e podemos testar este fato. Ora, a terra não poderia ter tantos pedregulhos para produzir as raízes do carbonífero, e seu ambiente deveria ser bem diferente do atual para abrigar animais gigantes e ainda permitir que existissem.  O que aconteceu na terra que a encheu de pedregulhos e mudou drasticamente seu ambiente a ponto de podermos contrastar o mundo fóssil do atual sem gradualismos que justifiquem tal mudança drástica e contrastante?

Goodings, CR & Brookfield, ME, 1992.Movimentos transcorrentes proterozóicos ao longo do linfonodo Kapuskasing (Província Superior, Canadá) e sua relação com as estruturas circundantes. Earth-Science Reviews, 32: 147-185.

Bleeker, W. e Pilkington, M., 2004.O Arco Nastapoka de 450 km de diâmetro: a cicatriz de impacto preservada mais antiga e maior da Terra? Programa com resumos - Associação Geológica do Canadá; Associação Mineralógica do Canadá: Reunião Anual Conjunta, 2004, Vol. 29, pp. 344.

Beals, CS, 1968. Sobre a possibilidade de uma origem catastrófica para o grande arco do leste da baía de Hudson. Em: Beals, CS (Ed.), Pp. 985-999. Ciência, História e Hudson Bay , Vol. 2, Ministério das Minas e Recursos da Energia, Ottawa.

«Geoscience meets the four horsemen?: Tracking the rise of neocatastrophism»Global and Planetary Change (em inglês). 74 (1): 43–48. 1 de outubro de 2010. [Standard Serial Number|ISSN0921-8181. [object identifier|doi]:[https://dx.doi.org/10.1016%2Fj.gloplacha.2010.07.005 10.1016/j.gloplacha.2010.07.005

Weimer, P.; Slatt, R. (1 de abril de 1999). ]«Turbidite systems, Part 1: Sequence and seismic stratigraphy»The Leading Edge18 (4): 454–463. [Standard Serial Number|ISSN][1]1070-485X[object identifier|doi]:10.1190/1.1438309[https://dx.doi.org/10.1016%2Fj.gloplacha.2010.07.005
https://library.seg.org/doi/abs/10.1190/1.1438309

Slatt, R.; Weimer, P. (1 de maio de 1999). ]«Turbidite systems Part 2: Subseismic‐scale reservoir characteristics»The Leading Edge18 (5): 562–567. [Standard Serial Number|ISSN][2]1070-485X[object identifier|doi]:10.1190/1.1438333[https://dx.doi.org/10.1016%2Fj.gloplacha.2010.07.005
https://library.seg.org/doi/abs/10.1190/1.1438333

]A geologia moderna conforme o Dr. Fairchild menciona, admite que,  para que haja um registro geológico necessário que tenha existido um evento bastante catastrófico; e medir se existe ou não grandes intervalos de tempo entre as grandes catástrofes passou a ser objeto de estudo.

O uniformitarismo, apesar de ser uma ferramenta importante e até essencial para compreendermos os eventos geológicos e alguns até tentarmos reproduzir, foi substituído e até certo ponto minimizado por atualismo geológico que admite que apenas mesmas leis operavam "uniformemente" no passado. Esta mudança se deve ao fato de se perceber que os processos geológicos do passado não se repetirem na sua magnitude no presente.

(Marrine, 2010) lista 7 fatores que tem contribuído para transformar a perspectiva interpretativa dos mais atualizados trabalhos geológicos: Ele intitula como: "1) o aumento da geociência aplicada; 2) epistemologia geológica herdada; (3) interação disciplinar e difusão de idéias das ciências planetárias para a terra; (4) o advento das técnicas de namoramento radiométrico; (5) a revolução das comunicações; (6) webometria e a busca por geociências de alto impacto; e (7) estruturas culturais populares" .

Marrine, Nick (1 de outubro de 2010). «Geoscience meets the four horsemen?: Tracking the rise of neocatastrophism». Global and Planetary Change (em inglês). 74 (1): 43–48. ISSN 0921-8181. doi:10.1016/j.gloplacha.2010.07.005 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S092181811000158X

Esta velha e agora renascida leitura interpretativa geológica percebe os fenômenos catastróficos do passado como causadores de grandes alterações globais na superfície terrestre suplantando interpretações antes quase exclusivamente uniformistas e gradualistas . Os fenômenos catastróficos, em especial os de alta energia e consequências globais, como impactos de grandes asteroides, estão cada vez mais na mente do observador em geologia.

A inserção de impactos e seus efeitos na coluna geológica é um fato recente e na opinião de alguns geólogos deveria causar uma revolução muito maior que simplesmente deixar tudo como estava sendo considerado, como se os impactos fossem apenas um detalhe sazonal nos milhões de anos de formação sedimentar , mas percebemos que uma vez que impactos estão atrelados a formações sedimentares e estas se relacionam umas as outras , nos parece mais provável que esta inserção advogue um novo modelo de historia geológica da terra.

A questão datacional parece conter uma série de reclamações anacrônicas que tem tornado cada vez mais insustentável manter a geocronologia como ponto "resolvido" . Contudo, defender a abolição de seu absolutismo nos coloca na posição de inclusive ter que namorar a hipótese de chuva de asteroides como vem ocorrendo em centenas de publicações sobre "multiplos impactos", "impactos binarios" , "bombardeamento de impactos" . (Ormö, 2014; Hasller, 2001; Glikson, 2004)

Se fosse possível a abolição do absolutismo radiométrico abriríamos a possibilidade de que um bombardeio continuo de impactos tiveram estreita ligação com todas as formações sedimentares entre o cambriano/ediacara e camadas denominadas do pleistosceno. Outro ponto que raciocinamos em cima do artigo de (Ormö, 2014) é que se há fartas evidencias de impactos binários oriundos de uma mesma colisão, múltiplos impactos e asteroides caindo em cima de outro ainda não resfriado, sugerem cenário cada vez mais próximo de um bombardeio.


PARADOXO DA ESTASE MORFOLÓGICA  (PMS - PARADOX OF MORPHOLOGICAL STASIS)

https://peerj.com/articles/1967/
Nova Delgado M, Galbany J, Pérez-Pérez A. (2016) Morphometric variation of extant platyrrhine molars: taxonomic implications for fossil platyrrhines. PeerJ 4:e1967https://doi.org/10.7717/peerj.1967

The surprisingly found anomaly that there are no significant morphological changes (including those towards phylogenies and disparate morphologies) in the fossil record to confirm and validate the evolutionary tree of ancestry totally common and / or at least represent the major environmental changes occurring over millions of years, is called in the literature "paradox of morphological stasis" (PMS) and in this work we will demonstrate its relation with the geochronology and stratigraphy under the impact of asteroids occurred in the earth.

O ponto inicial e central no nosso artigo anterior (Sodré et all, 2017) era  o paradoxo da estase morfológica que no entendimento de muitos é um forte testemunho do sepultamento de uma só geração de seres vivos na terra. Mas como foi possível existir este sepulatamento do planeta?  Neste presente artigo visualizamos dezenas de aspectos que corroboram com a PMS  (Paradox of Morphological Stasis) para formar um quadro harmônico com este novo modelo que denominamos TNI :Teoria Neocatastrofista de Impactos.

A anomalia surpreendentemente encontrada de que não há mudanças significativas morfológicas (incluindo aquelas em direção as filogenias e morfologias díspares) no registro fóssil, para confirmar e convalidar a árvore evolutiva de ancestralidade totalmente comum e/ou pelo menos para representar as grandes mudanças ambientais ocorridas ao longo de milhões de anos, é chamada na literatura de "paradoxo da estase morfológica"  e neste trabalho demonstraremos sua relação com a geocronologia e estratigrafia sob efeitos de impactos de asteroides ocorridos na terra.

Devido se perceber  que  estase morfológica no registro fóssil, seguido de repetição de mesmas espécies,  representar o sepultamento de uma população, em uma geração,  em um só momento,  defendemos que qualquer interpretação que avance um milímetro sequer desta afirmação, contrariará tudo que conhecemos sobre evolução e plasticidade adaptativa das espécies ao longo do tempo, pois terá que defender o impossível: "estase morfológica" e permanência de formas, mesmo  sob a pressão ambiental de diversas catástrofes ocorridas nos  milhões de anos .

O padrão chamado por "paradoxo da estase morfológica" no registro fóssil, (PMS - paradox os morphological stasis), representado por espécies com pouca modificação morfológica se repetindo em camadas sucessivas, quando comparamos se 1) representa espécies (em seu comportamento evolutivo) intercaladas por milhões de anos, que neste caso, teriam que estar muito modificadas morfologicamente, tanto mesmas espécies (que mudam morfologicamente em mudanças ambientais)  e muito mais espécies que sofreram processo de especiação, ou se 2) representa um sepultamento de várias populações da terra se repetindo morfologicamente em estratos sedimentares (que neste caso teriam que estar sendo formados rapidamente e sucessivamente), é uma parte essencial do que tem estado em disputa durante os 2 últimos séculos de discussão sobre a origem das espécies, na dramática disputa entre criacionismo e darwinismo quanto ao melhor modelo de história de nossas origens.

Devido raramente se observar que espécies descendentes não modificam , também raramente deveria se observar  tal comportamento estável morfologicamente, nas respectivas ascendentes (ancestrais filogenéticos)  da mesma morfologia. Isso nos tem inclinado a considerar com parcimônia a  opção 2 como extremamente mais comunicável com a PMS.

As interpretações que buscam uma interpretação do PMS sem confrontar o paradigma atual geocronológico e as chamadas datações absolutas, acabam se submetendo a um tipo de absolutismo que os obriga mais a justificarem a anomalia que a dialogarem com os dados. Neste trabalho indicamos uma saída "libertadora" deste absolutismo, apresentando evidências de aceleração de decaimento radioativo por ocasião da queda de bólidos e o consequente "envelhecimento" de rochas durante um muito provável bombardeamento de asteroides na terra.

Temos que enxergar o fato de haver  conflito de opinões  e enfrentar  o fato do pesquisador em geral não poder  contrariar a tradição acadêmica ( establishment scientific)  e seus respectivos chefes de departamento de pesquisa , e o resultado disso é que quase tudo que lemos em livros oficiais didáticos e publicações em revistas respeitáveis sobre evolução e plasticidade adaptativa das espécies ao longo do tempo, se comportam justificando a PMS classificando-o como "uma anomalia desafiadora" , sendo estes adjetivos talvêz seu limite e o máximo que os pesquisadores podem expressar para não  queimarem seus nomes nas modernas fogueiras de "hereges" modernos.

O  darwinismo observável e estritamente biológico nos leva a esta conclusão sumária totalmente contra as previsões (não estáticas morfologicamente) dos seres vivos intercalados por supostos milhões de anos no passado (darwinismo histórico), ao mesmo tempo, perguntamos que opção haveria para explicar a PMS e um sepultamento simultâneo da população de toda a terra com diversos estratos geológicos?

Em 1944 uma meta-análise  concluiu a partir de 58 estudos publicados sobre padrões de especiação no registro fóssil  que 71% apresentavam estase morfológica. A este respeito Michael Benton declarou: "parece claro, então, que a estase é comum, e isso não foi previsto a partir de estudos genéticos modernos"

Simpson, GG (1944). Tempo e Modo na evolução. Columbia University Press. Nova Iorque, p. 203. Erwin, DH e Anstey, RL (1995). "Espécie no registro fóssil". Em Erwin, DH & Anstey, RL (eds). Novas abordagens para a especificação no registro fóssil. Columbia University Press, Nova York, pp. 11-39.

Benton, Michael e David Harper (2009) Introdução à Paleobiologia e ao Fossil Record New York: John Wiley & Sons, pp. 123-124.

O paradoxo da estase morfológica (PMS - paradox os morphological stasis) é a observação de  permanência de mesma ou semelhante forma (dentro do "morfo-espaço") nas amostras  do registro fóssil contidos nos estratos e camadas  geológicas sedimentares do fanerozoico e/ou pré-cambrianas. Esta permanência é precedida por surgimento pronto (sem etapas evolucionarias achadas antes nem lateralmente no sentido de ligar evolucionariamente um padrão morfológico fóssil ao outro, o que é chamado de padrão de disparidade ou diferenciação de padrões morfológicos aumentada no registro fóssil) , bem como extinção da forma no registro fóssil sem etapas de diversificação antes de extinção  que se observa hoje , e as vezes reaparecimento daquela forma extinta , da espécie ou forma padrão, viva hoje, criando assim lapsos de sua ausência no suposto tempo de milhões de anos de intervalo considerado.

Nós refletimos que a permanência morfológica de uma espécie e sua repetição nas camadas  é capaz de ligar uma camada a outra, em termos de tempo,  na maioria das espécies , uma vez que raríssimas espécies podem ser observadas ficarem sem alterações morfológicas diante de mudanças de tempo e consequentemente de ambiente.

O surgimento pronto de espécies ou criaturas fósseis como padrão paleontológico (tendo sua maior expressão justamente no cambriano/ediacara que correspondem com o surgimento de camadas sedimentares ) e a estase morfológica fóssil, repetindo as muitas mesmas espécies em estratos geológicos superiores , com o padrão de surgimento pronto sem antecedentes ou etapas evolutivas anteriores ,  tem dado aos criacionistas muita esperança de que a Bíblia e 274 outras fontes arqueológicas  sempre estiveram certas ao declararem que o mundo antigo foi sepultado por uma conjugação de relatos de diversas  catástrofes diferentes,  tendo em comum uma grande inundação arrebatadora  que muitos relatos dos antigos chamam de dilúvio. Alem dos criacionistas, os cientistas do design inteligente, que é um ramo interdependente da linha de estudo criacionista, ou que representa uma de suas linhas de pesquisa,  dão destaque ao surgimento pronto no registro fóssil,  como a confirmação de inúmeros estudos  bioquímicos iniciados principalmente por Michael Behe,  da célula e sistemas de vida ,  que não funcionam caso faltem partes (complexidade irredutível). Alguns dos autores que publicaram a respeito (Loening, 2006, 2017; Denton, 1986, 2016; Meyer, 2009, 2013; Webe BH, 2010; Moriwitz, 1992;  Kaufmann, 1993; Dembsk, 2004; Gonzáles, 2004; Wells, 2000, Axe, 2016) e muitos outros. Todos obviamente evocando indiretamente ou discretamente  de alguma forma a necessidade de parâmetros de leitura e compreensão dos dados a partir de softwares que simulam inteligencia e por assim dizer evocam um design inteligente e consequentemente  os relatos antigos do Criador, o que fez  romper não somente  a barreira epistemológica que separa ciência estritamente materialista , onde todo cenário avistado é comprimido numa camisa de força epistemológica materialista de  uma ciência pós modernista que abraça deduções metafísicas juntas ou amplas o bastante para  reencontrar sabedorias , crenças e relatos antigos em sua forma mística  de descrever dentro de sua forma de expressão mitológica, simbólica ou análoga, com baixo ou alto percentual e características de alguma literalidade falseável, os detalhes  nossas origens.

Estes relatos antigos  também falam de separação da terra e a  geologia moderna, talvez em parte pelas ondas modernistas do iluminismo anti-religioso francês que imperava em toda Europa que era o centro do saber da época, teve muita resistência para aceitar a teoria da deriva continental de Alfred Wegener que em 1913 alegou ter iniciado a separação  a uns 300 milhões de anos. Na época não tínhamos o "google earth" que mostra os contornos ainda extraordinariamente preservados por milhões de anos se encaixando quase que perfeitamente ainda hoje,  apesar das catástrofes e impactos que se assumem ter ocorrido neste longo período, ou mesmo no período hoje assumido de 200 milhões de anos como inicio das separações , impactos estes que teriam desmanchado, castigado e erodido violentamente,   estes mesmos contornos, contraditoriamente preservados ainda se encaixando um ao outro, surpreendentemente,  como peças de um quebra-cabeças entre continentes da terra .

Mas se a academia  pudesse extinguir o fator tempo (e neste trabalho mostraremos como) nos perguntamos se estas águas vindas das profundezas  relatadas na Bíblia, juntamente com tantos desastres de magnitude global de outras fontes arqueológicas,  não seriam, juntamente com a separação póstuma da terra também relatada, consequências de uma chuva inédita de asteroides na terra (pois temos milhares de evidências que o inicio da separação foi extremamente violenta e  para rachar a crosta continental (que pode medir até 80 kilômetros de espessura) teríamos que ter muitas marretadas violentas de asteroides) as quais teriam capacidade de sepultar os seres antigos e explicar então suas repetições taxonômicas e a tão "assustadora" estase morfológica, pois todas as espécies pertenceriam a uma mesma geração e estariam apenas 70% estratificadas por uma conjugação de 1) motores de segregação e estratificação espontânea(Minoletti, 2009; Dilly et al, 2015: Berthaut, 1986, 1988, 2002, 2004, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014; Lalomov, 2007, 2013; Julien, P.Y, 1993) 2) Zoneamento ecológico 3) Flutuabilidade de corpos (Brand, 2003)


PERSPECTIVAS QUE CONCORDAM COM A HIPÓTESE DE BOMBARDEAMENTO DE IMPACTOS

Levantamos aqui a hipótese de uma chuva e bombardeamento de asteroides e percebemos que esta hipótese se comunica de forma econômica com diversos ítens harmônicos entre si ,  e através da mesma , poderemos justificar o PMS como um  sepultamento de uma geração da população do mundo; sendo fortalecida por mais de dezenas de  itens isócronos e interligados , que como peças de quebra-cabeça se harmonizam . Alguns citamos como necessitados de maiores pesquisas e outros comentamos e listamos como:

Toda a terra apresenta claros testemunhos de imensas catástrofes com quase nenhuma intercalação de tempo entre as mesmas verificado nos planos paralelos sedimentares , que por suas características de espessura, pacotes únicos, largura e extensão de proporção global, podem ser interpretados como sendo resultados de grandes impactos e grandes catástrofes. 

A existência de etnias de biotipos semelhantes entre si em toda terra habitando em cima de halogrupos fosseis distintos dos vivos (Mongoloides em cima de negroides na américa do sul e mongolóides habitando em cima de fósseis caucasianos e negroides na asia) nos exige um quadro  de uma destruição completa do planeta seguida de poucas familias sobreviventes reabitando os continentes  com baixíssima população;

Há evidencias consistentes de uma ruptura no ambiente da terra, definindo uma terra anterior mais organizada e mais comunicável com a vida e depois menos comunicável e mais hostil com a vida; isto é claramente demonstrado no contraste entre padrões gigantes fósseis (que exigiriam maior adequação a vida) e os padrões descendentes dos ascendentes fósseis, menores (tendo inclusive nos lagartos onde vemos claros aspectos de menor longevidade associado a menor tamanho já que não param de crescer).

"queda catastrófica do nível de oxigênio, que é conhecido por ser uma causa de extinção em massa". "e essa relação causal realmente existe, deve ser um cenário de "muitos para um", em vez disso, o campo magnético planetário anteriormente considerado "one-to-one", deve ser muito mais importante do que se pensava anteriormente para a habitabilidade planetária" Wei, Young (15 de maio de 2014). «Oxygen escape from the Earth during geomagnetic reversals: Implications to mass extinction». Earth and Planetary Science Letters (em inglês). 394: 94–98. ISSN 0012-821X. doi:10.1016/j.epsl.2014.03.018  https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0012821X14001629


Constraste antropogênico situado de 3 a 6000 anos 

https://pubs.geoscienceworld.org/gsa/gsabulletin/article-abstract/122/9-10/1569/125606 Anthony, Edward (1 de dezembro de 2014). «Human influence and the changing geomorphology of Mediterranean deltas and coasts over the last 6000 years: From progradation to destruction phase?». Earth-Science Reviews (em inglês). 139: 336–361. ISSN 0012-8252. doi:10.1016/j.earscirev.2014.10.003. Consultado em 3 de fevereiro de 2018


Neste artigo vemos que o inicio das mutações deletérias ocorrem recentemente, entre 5000 a 10 000 anos, reforçando a idéia de contraste com implicância de catástrofe global.  http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?cmd=Search&term=Nature%5Bta%5D%20AND%20493%5Bvol%5D%20AND%20216%5Bpage%5D&doptcmdl=Abstract


 Kazzuo cita "Cumulações de óleo e gás do Golfo do México, associados à estrutura de impacto de Chicxulub (Donofrio, 1998)".DONOFRIO RR. 1998. North American impact structures hold giantfield potential. Oil and Gas Journal, 96(19): 69–83.      KAZZUO-VIEIRA, César; CROSTA, Alvaro Penteado; GAMBOA, Fernando  and  TYGEL, Martin. Caracterização geofísica da estrutura de impacto do domo de Vargeão, Brasil.Rev. Bras. Geof. [online]. 2009, vol.27, n.3 [cited  2018-01-20], pp.375-388. Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-261X2009000300006&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0102-261X.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-261X2009000300006.

1/3 planeta temos micro-esférulas espalhadas proporcionalmente em numero de distancia de suas crateras fonte.

Bunch, Ted E.; Hermes, Robert E.; Moore, Andrew M.T.; Kennett, Douglas J.; Weaver, James C.; Wittke, James H.; DeCarli, Paul S.; Bischoff, James L.; Hillman, Gordon C. (10 de julho de 2012). «Very high-temperature impact melt products as evidence for cosmic airbursts and impacts 12,900 years ago». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America109 (28): E1903–E1912. ISSN 0027-8424. PMID 22711809. doi:10.1073/pnas.1204453109

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3396500/

Inclinação do eixo da terra se deu em meio a formação das camadas sedimentares  de forma abrupta e rápida como testemunham alguns estratos.

Publicações a respeito de múltiplos impactos e/ou muitos próximos tendo percentual alto de mesmas fontes  

Considerando haver mais de 50.000 crateras por se descobrir ,  e fora o fato da formação de bacias das crateras colocar como suspeita toda formação sedimentar, ainda  as "rochas de fanerozóico contêm 155 impactos e as rochas precambrianas contêm apenas 27, ou 15% do total reportado" (Oard, Michael J.,  2009) 

Aceleração de decaimento radioativo e envelhecimento de rochas (Brown, 2013); fabricação de idades geocronológicas pela ação de impactos de asteroides (Sodré, GBN, 2017) os quais produziram aceleradores de partículas por efeitos plasma, temperatura, ondas sonoras, etc, com alto poder de alteração do núcleo e/ou aceleração de partículas, o que separaria pelo tempo, camadas que estariam juntas sob mesmo tempo

Explicação alternativa da hipótese publicada (Meshik, Alex P. , 2009)de que houve uma usina nuclear a 2 bilhões de anos;

Aspectos geoquímicos de elevadíssima temperatura; espalhados na terra e sem explicação atualmente. 

"Temporalidade" termo palavra-chave para estudos geológicos  onde rochas antes de litificarem já recebem marcas de outros eventos próximos.

Aquecimento gigantesco da crosta e suas deformidades que não se repetem na atualidade contrariando o uniformitarianismo e reclamando causas compatíveis a tal consequência observada.

Hidrotermais ;

Evasão de oceano interno e formação de diamantes originários dele (ringwoodite) 

Deposição das camadas sedimentares larga, extensa, espessa, global, em plano paralelo sem intervalos de erosões ou de tempo;

Separação violenta de continentes espelhado nas plataformas repletas de formações ígneas gigantescas semelhantes ao rio de Janeiro-Brasil pois grande parte do Rio de Janeiro é plataforma continental exposta e soerguida;

Itararé ( expressão indígena que quer dizer "água mole em pedra dura tanto bate até que fura"), onde temos quatrilhões de pedras "ainda" pontiagudas , despedaçadas , roliças, ou sofrendo grandes impactos sem apresentar erosões compatíveis a muito tempo . Tal cenário, reflete gigantesca catástrofe mundial recente na terra

Idades anacrônicas recentes radiocarbônicas encontradas em centenas de exemplos que não deveriam conter quantificação datável de carbono;(Baumgardner, 2004)

Incapacidade observável de preservação de centenas de casos de proteínas e tecidos moles enrijecidos e ressecados , supostamente preservados por milhões de anos (Saitta, 2017)

Rapidez diagênica na permineralização na substituição de carbonato de cálcio (CaCO3) por sílica (SiO2)

Extinção e substituição de halo-grupos humanos fósseis sob vastas áreas geográficas e fundação de sub-etnias com presença de forte stress endogâmico acima indicando baixíssimas populações se imigrando sobre um planeta que teria que estar todo devastado para poder se compor tal cenário.

Centenas de relatos arqueológicos envolvendo imagens relacionadas a presença de asteroides e suas diversas consequancas erosivas e marinhas o que inclui o chamado dilúvio global presente em 275 fontes arqueológicas ocorridos a pouco tempo;

A espessura da crosta continental rachada violentamente (como demonstra a feição iígnea das plataformas continentais tendo parte desta feição exposta (RJ-Brasil), ligado ao fato dos contornos da linha da costa estarem preservados

LHB

Mudança abrupta de lógica na sedimentação com substituição sedimentar de outras correntes 

Cenários sem formações semelhantes no presente , de grande destruição espalhados em toda terra

Distancia de perspectiva mundial de detritos de impactos (Barton,2010)

As catástrofes da terra refletem terem acontecido a bem pouco tempo, também porque poucas camadas sedimentares de características graduais e lentas,  cobrem tanto camadas do fanerozoico como pré-cambrianas. Entendemos por camadas não catastróficas aquelas caracterizadas por grande espessura em pacotes únicos, grande largura e grande extensão que espelha transgressão marinha de "magnitude global" (Souza Junior, 2009)


 


Colisão de Íons Pesados

Há diversas publicações de impactos binários , múltiplos e teve um achado recente na Austrália do impacto ter caído em cima do outro antes do mesmo esfriar ....O impacto cai gera altíssima eletrificação em seguida outro cai e no encontro dos efeitos ocorre colisão de íons pesados .


https://www.sprace.org.br/divulgacao/o-que-e-colisao-de-ions-pesados 


https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0550321388901514?via%3Dihub

https://de.wikipedia.org/wiki/Quark-Gluon-Plasma  https://www.if.ufrgs.br/novocref/?contact-pergunta=por-que-nao-existe-limite-superior-para-temperatura-se-ha-um-limite-superior-para-as-velocidades

E acabei entrando mais a respeito daquele experimento ALICE LHC que o Avelino me falou 

" A maior parte das colisões de partículas realizada pelo LHC é entre dois prótons. Entretanto, também são feitas as colisões envolvendo íons pesados, em particular o chumbo. A diferença é que, ao usar um íon pesado, após a colisão, apenas por um instante, é formado o plasma de quark e glúons (QGP). Esse meio é o que os físicos acreditam ser similar ao do universo frações de segundos após o Big Bang."

http://griper.if.usp.br/node/103 


"A força de um buraco negro está diretamente relacionada com a quantidade de matéria (ou energia) que ele tem. Há físicos que dizem que a geração de buracos negros microscópicos dentro dos tubos do LHC é possível, embora nenhum tenha sido observado até agora. Entretanto, mesmo se eles fossem criados, sua força seria proporcional à energia das colisões – equivalente à energia de uma mosca batendo suas asas. Nenhum buraco negro criado no LHC, portanto, teria energia para engolir nada ao seu redor.

Além disso, sabemos que buracos negros perdem matéria através da emissão de energia por um processo descrito por Stephen Hawking. Qualquer buraco negro que não consegue engolir nada ao seu redor, como os que seriam produzidos pelo LHC, iriam desaparecer tão rápido que não poderiam nem mesmo ser detectados diretamente – sua presença seria notada devido ao seu decaimento, tipo de rastro que ele deixaria" https://www.sprace.org.br/divulgacao/o-lhc-e-perigoso.


A poeira cósmica e o Iridium 

Precisamos aqui separar asteroides de outros corpos de asteroides de corpos semelhantes ao terrestre. Naqueles veremos o que Alvarez observou em relação ao iridium : 

http://science.sciencemag.org/content/208/4448/1095 

PDF http://science.sciencemag.org/content/208/4448/1095/tab-pdf

Nos outros poderemos interpretar como causadares da sedimentação de quase todo fanerozoico, onde mediana  ordem de deposição poderia ser explicada pela forte dinâmica marinha.



O LADO OCULTO DA  LUA REPLETO DE CRATERAS


Perguntamos se o lado que fica exposto para nós da lua não seria consequência da chuva de asteroides que recebeu em seu lado oculto..


27 dias, 7  horas e 43 minutos se repetem exatamente e sincronicamente (na rotação em torno de si) e (na revolução da lua em torno da terra), tendo seu lado sempre voltado para a terra e seu lado oposto para objetos que atacassem a terra,  sempre exposto, que no caso estaria exposto especialmente num  momento em que houve uma chuva de asteroides. 


No vídeo abaixo se faz uma simulação de formação da lua



Em geral quando ocorre o confronto de uma única vez de dois corpos,  o despedaçamento ocorre formando blocos maiores e centenas de milhares de blocos menores , tendo poucos jogados para bem mais longe que outro (resultado da tensão num ponto). Esta imagem se harmoniza com o presente estudo , pois observamos :

1. O lado escuro e mais "queimado" seriam  manifestações mantélicas do que ocorreu no lado oposto?  2. Os efeitos plasma, piezoelétricos , ondas sonoras e aceleradores de partícula vão dar a impressão de que estas quedas foram mais antigas (Na lua onde não temos a dinâmica do mar criando estratos "moles" (não litificados) esta relação (observada por Hector Lutero Siman quando discorríamos o assunto) fica bem mais evidente; observe que a queda dos grandes bólidos lunares são considerados os mais "antigos" . 3. Esta imagem explicara casos mais esporádicos de meteoros mais próximos viajando ainda no espaço alguns provavelmente oriundos de uma  mesma colisão.

  O Triângulo da Lua como evidencia de bombardeamento de impactos 



Existe uma linha como que formando um triângulo na lua que sugere bombardeamento de um belt fino de asteroides. Na medida que ela se movimentava no percurso deles, ela ia sendo impactada pelo primeiro na ponta do triângulo que ia se alargando na medida que a lua se adentrava no belt de cinturão....em sua largura. 

Isso pode nos dar o ângulo dos impactos que vieram para  a terra e confirmarmos tanto a falta devido a intercepção na lua, quanto os que caíram. 

Excelente pesquisa sugere este triânugulo em forma de fatia de pizza. Uma hipótese falseável e altamente forte para evidenciar de uma vez por todas os grande bombardeamento que a terra sofreu.






Diamantes Ausentes na Lua e Presente na Terra
Há registros de diamantes no olho de crateras na terra, mas isso é ausente na lua(XXXX)mesmo possuindo mesmas rochas formadas durante a queda de asteroides. Na terra se observa que a maioria dos diamantes vem do manto,(xxxx)mas como já vimos , tem havido uma relação do impacto em relação ao seu efeito do lado oposto; Na hipótese de uma chuva de asteroides e aquecimento da crosta a ponta de deixar que o bólido penetrasse a terra justificaríamos neste ponto o "desaparecimento"  de 100.000 crateras previstas para a terra bem como a presença de diamantes aqui em contraste com sua ausência na lua sob semelhantes eventos e condições. Diamantes do manto seriam também formados por esta perspectiva da queda de bólidos numa terra contendo material carbônico para, se transformar em diamantes no manto, ou se formarem na hora do impacto e serem simplesmente transportados na hora do impacto para o manto. 


Formação Rápida e Sucessiva das Camadas sedimentares entre o Cambriano e o Pleistoceno

Desenvolvi uma disputa sob ajuda do Dr. Nahor Souza Junior,  durante 1 ano e meio,  entre agosto de 2009 e dezembro de 2010,  numa espécie de banca virtual,  debatendo com 4 conceituados professores de geologia do Brasil,  sobre se havia ou não aspectos sedimentares que demonstrassem algum tempo de grande intervalo entre a formação do cambriano e o pleistoceno. Depois de 9000 réplicas e tréplicas , não houve uma única evidência de intervalo grande  de tempo que pudesse ser apresentada sem contestação. Já o contrário disso, tivemos inúmeras evidências sem nenhuma contestação até hoje as quais defendem esta formação sedimentar contendo aspectos catastróficos, rápidos, de abrangência e magnitude global, em diversas análises mostrando que em um momento, tempo curto, meses e anos,  o planeta foi castigado por uma sucessão de varias catástrofes formadoras de camadas sedimentares todas acontecendo logo após a outra ou em conjunto.

Nesta época estávamos defendendo apenas um dos aspectos ou consequências  destas catástrofes relatado em centenas de fontes da  arqueologia comum e que a maioria dos pais da geologia moderna antes do darwinismo, defendiam ser o dilúvio bíblico. Contudo , entendemos hoje que o "tal" diluvio dos pais da geologia e de centenas de fontes arqueológicas , seria apenas uma das consequências de uma chuva de asteroides.

As quatrilhões de pedras despedaçadas expostas no planeta  e outras quintilhões debaixo da terra, onde um bom percentual apresenta estarem roliças devido grandes movimentos , outras tantas ainda apresentam arestas sem estarem desgastadas (ou com pouco desgastes e ainda obtusas revelando pouco desgaste natural que existiriam caso houvesse muito tempo) . Tais pedras  evidenciam um cenário de imensa catástrofe; ocorridas a pouco tempo pois que estão juntas umas as outras.  Outras rochas  estão exatamente debaixo de fortes impactos de águas sem que apresentem erosões de milhões de anos, mas de pouquíssimos milhares de anos, revelando pouco tempo pelo principio de sabedoria milenar chamado pelos índios de "Itararé" na língua indígena quer dizer "água mole em pedra dura tanto bate até que fura"

A Geological Society of America publicou um artigo

COFFIN, HAROLD G (1 de julho de 1971). «Vertical Flotation of Horsetails (Equisetum): Geological Implications»GSA Bulletin (em inglês). 82 (7). [Standard Serial Number|ISSN0016-7606. [object identifier|doi]:10.1130/0016-7606(1971)82[2019:VFOHEG2.0.CO;2]

«QUALIFICATIONS AND EXPERIENCE OF»origins.swau.edu. Consultado em 29 de novembro de 2017  

comunidades.net. «Bacia do Rio Columbia - Implicações Cronológicas»www.sodregoncalves.rede.comunidades.net. Consultado em 29 de novembro de 2017

O Dr. Scott W. Hassler e o Dr. Bruce M. Simonson (Hassler, 2001) , ao defenderem a existência de múltiplos impactos formadores de camadas sedimentares próximas,  propõe  "isso como um modelo para que os trabalhadores possam testar em outras camadas de esférulas para ver se o modelo possui aplicabilidade geral. Isso pode ser mais difícil nos depósitos de Fanerozoico; a prevalência da bioturbação, uma vez que o Neoproterozóico pode obscurecer as estruturas mecânicas dos depósitos de impacto".

Outros trabalhos que seguem mesma linha sugerem que micro-esférulas são padrões para rastrear formações sedimentares associadas com grandes ondas e tsunamis, no trabalho de (Bunch, 2012) vemos a admissão de que um terço do planeta possui tais evidencias.




Bunch, Ted E.; Hermes, Robert E.; Moore, Andrew M.T.; Kennett, Douglas J.; Weaver, James C.; Wittke, James H.; DeCarli, Paul S.; Bischoff, James L.; Hillman, Gordon C. (10 de julho de 2012). «Very high-temperature impact melt products as evidence for cosmic airbursts and impacts 12,900 years ago». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America109 (28): E1903–E1912. ISSN 0027-8424. PMID 22711809. doi:10.1073/pnas.1204453109

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3396500/Neste contexto de micro-esférulas observa o Dr. Prasad, que "observamos uma diminuição da intensidade e do número de colisões dentro da ejetada com o aumento da distância" (Prasad et al., 2010 Meteoritics & Planetary Science 45, 990-1006 (2010).

Padrão de Surgimento de Formas Prontas no Registro Fóssil

Se a geocronologia de idades de bilhões de anos não pode ser afirmada com toda a pretensa certeza absoluta , então teríamos sérias consequencias estratigráficas e de impactos , pois encurtaríamos o tempo das sedimentações, e as colocaríamos como sucessivas e rápidas como temos fartas evidências disso como o proprio fato de estarem em plano paralelo sem erosões inter-camadas que representassem desgaste no tempo,   e ajuntaríamos cada vez mais os impactos para mais perto um do outro, aproximando da idéia de publicações que sugerem chuva de asteroides e múltiplos impactos na terra como uma possibilidade de resposta para explicar o que fendeu violentamente a crosta continental de média de 70 kilometros de espessura, e formou a maioria dos cenários extremamente catastróficos que observamos  na terra , bem como uma lista infinda de acontecimentos que requereriam grandes magnitudes globais de acontecimentos,  como chegar a produzir altíssimas e inimagináveis taxas sedimentares (Sadler, 1981) que alcançasse os continentes e sepultasse vivo animais gigantes continentais completos. O máximo que encontramos hoje, de animais de grande porte,  são pedaços mais resistentes  sendo fossilizados.

Na lua existem 30.000 marcas de crateras (astroblemas) de grandes e pequenos asteroides e meteoros, e na terra, temos apenas 200 astroblemas. Como a lua está muito próxima , e a terra possui campo de atracão mais forte, se deduz que, sendo seu diâmetro , 3,67 maior que a lua, ela tenha recebido no mínimo 4 x 30.000 asteroides, ou seja, mais de 100.000 impactos foram erodidos, encobertos, e/ou estão ainda por ser descobertos na terra. Ou no dizer de Zellner:

"Novos dados orbitais de alta resolução de missões lunares recentes, resolução melhorada e sensibilidade da instrumentação analítica, desenvolvimento de novas técnicas analíticas para aquisição de idades para amostras lunares, reavaliação de dados da literatura e modelos dinâmicos atualizados de evolução do sistema solar que levam em consideração essas novas observações levaram a novas interpretações do início do bombardeamento da Lua (e por procuração, a Terra)" (Zellner, 1 de setembro de 2017).

Os trabalhos que sugerem aspectos de proximidade temporal entre a queda de um bólido e outro estão cada vez mais onipresentes na literatura, (Schmitz, 2001; Ormö, 2014, Philipp R Heck, 2017;  ) , na revista Nature encontramos (Ormö, 2014) onde vemos por exemplo até mesmo proximidade sob a ótica da datação aceita:

 

"Approximately 470 million years ago one of the largest cosmic catastrophes occurred in our solar system since the accretion of the planets. A 200-km large asteroid was disrupted by a collision in the Main Asteroid Belt, which spawned fragments into Earth crossing orbits. This had tremendous consequences for the meteorite production and cratering rate during several millions of years following the event. The 7.5-km wide Lockne crater, central Sweden, is known to be a member of this family. We here provide evidence that Lockne and its nearby companion, the 0.7-km diameter, contemporaneous, Målingen crater, formed by the impact of a binary, presumably ‘rubble pile’ asteroid. This newly discovered crater doublet provides a unique reference for impacts by combined, and poorly consolidated projectiles, as well as for the development of binary asteroids". (Ormö, 2014)

"A maioria dos meteoritos que caem hoje são os condritos comuns tipo H e L, mas os principais asteróides do cinto melhor posicionados para entregar meteoritos são os condritos LL 1,2. Isso sugere que o fluxo atual de meteoritos é dominado por fragmentos de eventos recentes de destruição de asteróides 3,4 e, portanto, não é representativo em prazos mais longos (100-Myr). Aqui apresentamos a primeira reconstrução da composição do fluxo de meteoritos de fundo na Terra em tais escalas de tempo. Do calcário que se formou cerca de um milhão de anos antes da separação do corpo parental L-chondrite 466 Myr atrás, recuperamos minerais relict a partir de micrometeoritos grosseiros. Por análises elementares e isotópicas de oxigênio, mostramos que antes de 466 Myr atrás, os achondritos de diferentes fontes asteroidais tinham abundâncias semelhantes ou maiores do que os condritos comuns. Os achondritos primitivos, tais como lodranitos e acapulcoites, juntamente com achondritos não agrupados relacionados, constituíram ~ 15-34% do fluxo em comparação com apenas ~ 0,45% hoje "

Meteoritos raros comuns no período ordovícico (PDF Download Available). Available from: https://www.researchgate.net/publication/312647580_Rare_meteorites_common_in_the_Ordovician_period [accessed Nov 21 2017].

Most meteorites that fall today are H and L type ordinary chondrites, yet the main belt asteroids best positioned to deliver meteorites are LL chondrites 1,2 . This suggests that the current meteorite flux is dominated by fragments from recent asteroid breakup events 3,4 and therefore is not representative over longer (100-Myr) timescales. Here we present the first reconstruction of the composition of the background meteorite flux to Earth on such timescales. From limestone that formed about one million years before the breakup of the L-chondrite parent body 466 Myr ago, we have recovered relict minerals from coarse micrometeorites. By elemental and oxygen-isotopic analyses, we show that before 466 Myr ago, achondrites from different asteroidal sources had similar or higher abundances than ordinary chondrites. The primitive achondrites, such as lodranites and acapulcoites, together with related ungrouped achondrites, made up ~15–34% of the flux compared with only ~0.45% today

Rare meteorites common in the Ordovician period (PDF Download Available). Available from: https://www.researchgate.net/publication/312647580_Rare_meteorites_common_in_the_Ordovician_period [accessed Nov 21 2017].

Como a  Espessa Crosta poderia Rachar?

A crosta continental possui média de 70 km de espessura. Para que ela se fendesse, de forma violenta como foi (como podemos ver na plataforma da américa do sul e na plataforma da áfrica , onde existem debaixo da costa marítma, gigantescas erupções semelhantes aquelas da bacia da Guanabara no Rio de Janeiro- Brazil, que deveria estar também como as milhares de outras debaixo de água, mas por algum motivo ainda misterioso e não explicado, está soerguida. O mistério do porquê que apenas este pedaço da plataforma estaria soerguido com uma grande depressão ao centro , rodeada de grandes erupções vulcânicas de altíssimas escalas sugere uma imensa catástrofe como fonte causadora de tal formação ígnea. Nestas imagens abaixo unimos estudos feitos na rússia com semelhanças a bacia da guanabara-RJ. Estas semelhanças requerem maiores estudos , mas tentam vincular a separação violenta entre áfrica e américa, a diversos quadros geomorfológicos que provavelmente podem ter relação com impactos . 

Bacia da Guanabara- RJ

�Popigai Crater no norte da Sibéria, na Rússia. http://geology.com/articles/diamonds-from-coal/ .Diagram from Guidebook 27, "Geology of Big Bend Ranch State Park, Texas" by C. D. Henry. Bacia da Guanabara - RJ - Brasil (Imagem de Popigal adaptada). Imagem CBERS da Baía de Guanabara (Fonte: INPE) - http://geologiamarinha.blogspot.com.br/2010/03/

Paradoxo da Estase Morfológica abrindo 8 janelas

Na pesquisa científica, a parcimônia é a escolha econômica de justificativas para uma observação, buscando assim a explicação mais simples e otimizada possível e na maioria das vezes, ela é considerada a melhor maneira de julgar uma hipótese (Courtney, 2008). Apresentamos neste trabalho, o que julgamos ser o caminho mais econômico e próximo de enxergar o paradoxo da estase morfológica (PMS) no registro fóssil, “que além de ser algo inesperado é ainda mais dramático porque:

"estudar o conservadorismo morfológico a longo prazo é difícil nos sistemas contemporâneos, porque poucas linhagens animais existentes são conhecidas por permanecerem morfologicamente estáticas em relação às escalas de tempo geológicas". (Lavoué et al, 2011). 

O mesmo fato é observado por Peter Williamson, professor de Geologia da Universidade de Harvard, ao sugerir que o neodarwinismo tem falhado em não conseguir explicar as descontinuidades sistemáticas no registro fóssil:

"o principal problema é a estase morfológica. Uma teoria é somente tão boa quanto o são suas predições, e o neodarwinismo convencional, que alega ser uma explicação abrangente do processo evolutivo, falhou por não predizer a ampla estase morfológica, agora reconhecida como um dos aspectos mais impressionantes do registro fóssil." (Williamson, 1981, p.214).

Por muito tempo, na biologia evolutiva, o PMS tem confrontado a “evolução-fato” (mais experimental e observável) com a evolução histórica (mais conjectural e deduzida), onde a parte histórica, deduzida , mais conjectural e dependente da geocronologia de alta escala de tempo, apresenta um dos maiores problemas da teoria sintética da evolução (Mayr, 2002; Futuyama, 2010; Voge, 2016; Lonning, 2004), e isso tem levado pesquisadores a desenvolverem inúmeras justificativas, às vezes de extrema complexidade, às vezes extremamente distantes dos fatos materiais, dos dados concretos da paleontologia baseada em dados (Sepkoski, 2013), para tentarem harmonizar a falta de evolução e a falta de mudanças morfológicas, estacionadas em estase no registro fóssil , surpreendentemente presente durante supostos imensos períodos geocronológicos, o que realmente, pelo que conhecemos de evolução ocorrendo até em tempo real e a plasticidade responsiva dos seres vivos a mudanças no decorrer de pouco tempo, seria um completo absurdo, muito mais que uma simples anomalia, uma verdadeira aberração epistemológica.

A maioria dos trabalhos que defrontam com o PMS, também acumulam novas soluções, e outros apresentam soluções em estudo de casos declarados como quase “exclusivos” ou “extraordinários” (Lavoué, 2011), dando a entender que para o resto dos seres vivos, ou para casos não extraordinários, fica sem solução. A partir de observações de grande possibilidade de erro na geocronologia pela aceleração de decaimento provocado por plasmas , altas temperaturas geoquímicas (Kennett, 2015), inclusive locais de impacto que são ricos em diamantes devido o choque ter produzido altíssima temperatura e pressão para produzir os mesmos,  e outros efeitos aceleradores de partículas (piezoelétricos e de ondas sonoras), por ocasião da queda de grandes bólidos (Figura1), referendando assim a possibilidade de uma interpretação dos dados, de forma direta e sem necessidade de justificativas, devido isenção da geocronologia tradicional que nos impõe uma necessidade de justificar a evolução ocorrendo mesmo sem dados morfológicos para tal, e também isenta da antiga idéia de Cuvier (1769-1832) que permanece praticamente constante até hoje na moderna teoria da evolução sintética , para explicar parciais sucessões de faunas estratigráficas, ignorando que já existe modernas propostas substitutivas de modelos de separação estratigráfica na literatura (Minoletti, 2009; Dilly et al, 2015: Berthaut, 1986, 1988, 2002, 2004, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014; Lalomov, 2007, 2013; Julien, P.Y, 1993) que evocam, depois de análise dos dados, que uma revisão geocronológica e estratigráfica é necessária e se demonstra ser uma alternativa muito pertinente para se lidar com praticamente todos os problemas levantados pelo PMS, de forma parcimoniosa, simples, econômica e mais comunicável com fatos evolutivos , sedimentares, consequencias sedimentares e estratigráficas das catástrofes de impactos, e com outras perspectivas datacionais anacrônicas sempre necessitando de calibrações, ajustes e hipóteses justificadoras.

Por muito tempo a biologia evolutiva tem proposto diversas soluções para PMS e padrões fósseis ligados a ela. Em uma leitura rápida dos dados materiais poderíamos perceber que:

1) Mecanismos evolutivos estão ausentes no registro fóssil, pelo menos materialmente, devido a pobreza taxonômica de 250 a 300 mil espécies num mar de estimativas de haver trilhões de amostras fósseis no planeta

2) Igualdade técnica para números de padrões corporais de fósseis, quando comparados à imensa biodiversidade atual de estimativas de 8 a 100 milhões de espécies, revelam não somente a evolução totalmente parada em relação a diversificação no registro fóssil, como contrastadamente em rítmo acelerado hoje, mas mesmo assim acelerada, ocorrendo com limites numéricos de quase mesmo número de padrões corporais fósseis;

3) Estase morfológica revela também ambientes constantes e/ou segregados, onde os seres até mesmo de mesmo genótipo, teriam que viver sem mudanças e quaisquer pressões ambientais, nutricionais, e inclusive, sem tempo para que previsíveis mudanças morfológicas ocorressem no decorrer de tão longo tempo, para conseguir manter tal padrão morfológico;

4) Repetição de mesmas espécies fósseis em estratos distintos, como evidencía de sepultamento de grande taxa sedimentar capaz de formar diversos extratos , de uma mesma população aparecendo em estratos distintos , e abandonamos a idéia de formas intercaladas por milhões de anos pelos dados que demonstram que praticamente todas as espécies mudam morfologicamente com o tempo (exceto casos raríssimos);

5) O surgimento de formas de vida prontas como padrão no registro fóssil representa o que chamamos de catástrofe inédita segregadora e estratificadora de espécies , pois se este padrão pronto se repete , isso sugere, pela propria perspectiva e percepção evolucionária, algo não ocorrido antes. O padrão de surgimento pronto nos fala de algo que sepultou e fossilizou os seres prontos e se refuta a idéia de várias catástrofes de Cuvier atualizadas nas várias extinções em massa da teoria da evolução sintética moderna, dando lugar a uma catástrofe estraficadora contendo repetição de mesmas espécies em estratos diferentes (SRABURC - Standard of Ready Ancestors Buried in Unprecedented Catastrophism).

6) Surgimento pronto também possui ligação com o polêmico assunto da “complexidade irredutível” que já desafiava por meio de milhares de estudos bioquímicos da célula e sistemas de vida, sobre a impossibilidade de existência e sobrevivência de seres e sistemas sem que estivessem prontos (Behe, MJ, 1997, 2009; Khun, 2012, Looning, 2005)  "O genoma do Octopus mostra um nível impressionante de complexidade com 33.000 genes codificadores de proteínas mais do que está presente no Homo sapiens" ( Albertin et al., 2015 ) https://www.scopus.com/record/display.uri?eid=2-s2.0-84939497927&origin=inward&txGid=fd980a234dd9d88ee593849b82cfa0ed .

Uma revisão crítica de Por que o neodarwinismo não funciona , por Fred Hoyle & Chandra Wickramasinghe https://academic.oup.com/biolinnean/article/26/4/401/2670750 observa aspectos em favor da panspermia e contra a síntese evolutiva-genética como insustentável.


 (e independente daquilo que isso evoca a ciência não se proíbe de evocar nada, senão que deve se ater aos fatos) . Estas observações nos fala também que:

7) um cenário rápido de sepultamento estratificador de grande parte da biodiversidade, algo condizente com rápidas, catastróficas e altas taxas sedimentares (Sadler, 1981) verificadas nas espessuras, larguras, extensões e pacotes únicos de camadas sedimentares e ígneas, onde o aumento de diversidade de sepultados (fósseis) seguido de queda coordenada de diminuição de proporção de fósseis, poderia espelhar também movimentos estratigráficos nos transportes nas transgressões e regressões marinhas e não necessariamente histórias de aumento de diversidade seguidas de extinções em massa. Esta interpretação dos dados estaria totalmente dependente de que a geocronologia de alta escala de tempo nas datações sobretudo das camadas sedimentares , chamadas de “absolutas”, estivessem totalmente erradas e que a antiga idéia de Cuvier (1769-1832) de sucessão e revolução faunísticas, intercaladas por muito tempo, e suas atualizações na moderna teoria sintética da evolução, na verdade, seria apenas um momento na história geológica onde diversas estratificações estiveram sendo construidas contendo repetição de espécies de uma mesma população. E por fim;

8) justificamos a recomendação de novos estudos ligados ás possíveis falhas da geocronologia convencional por meio de estudo de patentes de métodos de aceleração de decaimento radioativo, envelhecendo rochas em bilhões de anos em apenas 30 minutos, e observações de comportamento de plasmas atômicos aceleradores de decaimento radioativo, muito provavelmente gerados na terra por ocasião da queda de grandes bólidos, como capazes não somente de acelerar decaimento radioativo, como de fusão nuclear e/ou modificação nuclear em elementos estáveis. 


O Surgimento sem antecedentes Evolucionários

O surgimento de formas de vida prontas, como padrão no registro fóssil, se comunica com idéia de impactos que gerariam grandes erosões e sedimentação atuando em conjunto com grandes transgressões e regressões marinhas, deixando rastros de camadas de sedimentos sobretudo nas bacias da terra. Os padrões de surgimento pronto, podem ser interpretados como uma consequência de gigantescas catastrofes associadas que ocorreram , em relação a vida na terra , de forma inédita, que teria que formar vários estratos contendo amostras de diversos seres vivos prontos nunca "surgidos" evolutivamente em outros estratos. Estudos nesta direção de múltiplos impactos vislumbram tais deposições e estratificações como :

"A deposição de S1, S2 e S3 foi amplamente influenciada por ondas e / ou correntes interpretadas para representar tsunamis gerados por impacto, e S1 e S2 mostram várias camadas graduadas que indicam a passagem de dois ou mais trens de ondas. Esses tsunamis podem ter promovido a mistura dentro de um oceano globalmente estratificado.." (Donald, 2004)

Este padrão descarta a presença de mecanismos evolutivos anteriores para as primeiras formas de vida, pois se um ou outro surgissem, alternando com antecedentes evolutivos e outros sem antecedentes, poderíamos até relevar este ponto e considerá-lo acidental devido uma série de justificativas (erosões, raridade fóssil, saltos evolutivos, etc.), mas estes gerariam fatores estocásticos e não regularidades padrões nos estratos, e o fato deste acontecimento ser padrão nos impõe imensa carga de ter que admitir que formas prontas simplesmente aconteceram na terra e não possuem sustentação, pelo menos material, dados, nos fósseis, para dizerem que foram evoluídas, ou que erosões e raridade fóssil estocásticas formaria este padrão em diversos estratos, etc. A opção de entender que estas formas prontas representariam uma imensa catástrofe sepultando pela primeira vez toda a vida na terra, se comunica com o que podemos chamar de "padrão de ancestrais prontos sepultados em diversos estratos em inédita e recente catastrofe" (SRABVSURC - standard of ready ancestors buried in various strata in unprecedented and recent catastrophe Catastrophism ). Sem contar com o fato da disputa que milhares de cientistas mais ligados a bioquímica das células fazem de que sistemas de seres vivos em geral precisam estar prontos devido necessitarem de “complexidade irredutíveis” (Behe, MJ, 1997, 2009; Khun, 2012, Looning, 2005) para poderem existir , se adaptar, sobreviver e evoluir .

O Dr. Kjetil L. Voge nos enviou sua publicação recentemente na qual se faz uma ampla revisão bibliográfica do problema da PMS (Voge, 2016). Inúmeros trabalhos correlatos passam a tocar o problema apresentando alguma solução para a anomalia surpreendente da estase morfológica ocorrendo em calculados Ma (milhões de anos). Todos parecem não duvidarem, nem questionarem com respeito aos problemas da "intocável" geocronologia e suas datações “absolutas”, nem da estratigrafia convencional, mas buscam dentro destes modelos, criar justificativas das mais diversas para a PMS.

Mas este não é um caso raro onde a geocronologia e estratigrafia impõe justificativas para dados anacrônicos, observamos que muitos outros pontos da paleontologia passam pela mesma situação, desde a sabedoria milenar dos indios ao pronunciarem a palavra "itararé" (água mole em pedra dura tanto bate até que fura" ) onde vemos trilhões de rochas recebendo impacto sem sofrerem erosões compatíveis a muito tempo, até pontos que vão estar ainda mais frontalmente destacando o anacronismo , como a datação de tecidos moles enrijecidos com borras amarronzadas de hemoglobina datados em extraordinários 60 a 120 milhões de anos. Um completo absurdo científico que prefere justificar e especular sobre super-poderes misteriosos da proteína e tecidos moles de preservarem por tanto tempo, que questionar o absolutismo datacional, apesar que estudos recentes estão desbancando tais possibilidades de preservação (Saitta, 2017) . Mas em geral os absurdos são tantos que para que este artigo não se transforme num livro, escolhemos apenas três exemplos bastante flagrantes , na Tabela 2 abaixo, citando uma amostra de ínfima quantidade proporcional de artigos relacionados, todos buscando encontrar saídas do tipo “ad hoc” para anomalias surpreendentes e anacrônicas. Destaco que alguns destes artigos parecem até ironizar o problema de forma a poderem ser publicados, sem confrontar diretamente o paradigma convencional, ou, analisando por esta perspectiva novamente as palavras do Dr. Lavoué, ficamos até perplexos com declarações e confissões como que implorando soluções, ou denunciando a falta delas,  como: “Estudar o conservadorismo morfológico a longo prazo é difícil nos sistemas contemporâneos, porque poucas linhagens animais existentes são conhecidas por permanecerem morfologicamente estáticas em relação às escalas de tempo geológicas”. (Lavoué et al, 2011). (Grifo nosso)

Desde o escândalo propalado pelo pontualismo de Eldredge e Gould, que parece que a academia representada por evolucionistas mais apegados tenta justificar ao máximo o sistema vigente geocronológico, que vai sendo solapado aos poucos por questionamentos cada vez mais irônicos, beirando a contundência e cada vez mais abertos, sem romper totalmente com o hímen do paradigma. Existe um grupo de publicações justificadoras da PMS que apelam, entre outras maneiras justificadoras, para “seleção estabilizadora”, ao mesmo tempo que acumulam outras soluções confessando indiretamente ou às vezes diretamente (Voge, 2016) sua insuficiência, pois apenas uma grande catástrofe como a queda de um grande bólido, os quais geram grandes taxas sedimentares (Sadler, 1981) e teríamos que ter morfologias não estabilizadas junto com estabilizadas, exigindo extraordinária sorte para aqueles que defendem essa tese, para que a mesma catástrofe não sepultasse as não estabilizadas pela seleção natural, exceto se a seleção natural fosse agir em conjunto com todas as espécies para formar padrão de estabilidade. Observe que a seleção, que deveria estar selecionando pelo menos alguns "díspares" para que se dirigissem no sentido de formar a árvore evolutiva de ascendência totalmente comum no registro fóssil , está agora, diante da PMS , destacando e dando maior notoriedade , dentro de diversas características contingenciais da seleção natural, sua característica conservadorista de estabilizar formas (conservadorismo que em outras circunstâncias e questionamentos é até evitado) . Os argumentos e estratagemas de destacar pontos verdadeiros, mas as vezes de forma isolada, se multiplicam em modelos computacionais, taxas flutuantes, e a confissão repetida de que tais justificativas ainda são insuficientes (Ver Tabela 2).

 Tabela 2

    Fato Surpresa  Lista de algumas publicações justificando as anomalias não previstas pela Teoria 
PMS Paradoxo da Estase Morfológica  1.    Van Bocxlaer, Bert; Hunt, Gene (20 de agosto de 2013). «Morphological stasis in an ongoing gastropod radiation from Lake Malawi». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 110 (34): 13892–13897. ISSN 0027-8424. PMID 23924610. doi:10.1073/pnas.1308588110  

2.    Lavoué, Sébastien; Miya, Masaki; Arnegard, Matthew E.; McIntyre, Peter B.; Mamonekene, Victor; Nishida, Mutsumi (7 de abril de 2011). «Remarkable morphological stasis in an extant vertebrate despite tens of millions of years of divergence». Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. 278 (1708): 1003–1008. ISSN 0962-8452. PMID 20880884  

3.    Pigliucci, Massimo (1 de junho de 2009). «An Extended Synthesis for Evolutionary Biology». Annals of the New York Academy of Sciences (em inglês). 1168 (1): 218–228. ISSN 1749-6632.doi:10.1111/j.1749-6632.2009.04578.x  

4.    Estes, Suzanne; Arnold, Stevan J. (1 de fevereiro de 2007). «Resolving the Paradox of Stasis: Models with Stabilizing Selection Explain Evolutionary Divergence on All Timescales.». The American Naturalist. 169 (2): 227–244. ISSN 0003-0147. doi:10.1086/510633. Disponível em 12/09/2017 em  http://www.journals.uchicago.edu/doi/10.1086/510633  

5.    Hunt, Gene; Hopkins, Melanie J.; Lidgard, Scott (21 de abril de 2015). «Simple versus complex models of trait evolution and stasis as a response to environmental change». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 112 (16): 4885–4890. ISSN 1091-6490. PMID 25901309. doi:10.1073/pnas.1403662111  

6.    Voje KL.Evolução . 2016 Dez; 70 (12): 2678-2689. doi: 10.1111 / evo.13090. Epub 2016 9 de novembro.  

7.    Alexis Matamoro-Vidal , Charlotte Prieu , Carol A. Furness , Béatrice Albert , Pierre-Henri Gouyon , Estase evolutiva na morfogênese do pólen devido à seleção natural, New Phytologist , 2016 , 209 , 1, 376  

8.    Monique Nouailhetas Simon , Fabio Andrade Machado , Gabriel Marroig , altos constrangimentos evolutivos limitados respostas adaptativas a mudanças climáticas passadas em calaveras de sapo, Procedimentos da Sociedade Real B: Ciências Biológicas , 2016 , 283 , 1841, 20161783  

9.    Florian C. Boucher, Vincent Démery, Inferring Bounded Evolution in Phenotypic Characters from Phylogenetic Comparative Data, Systematic Biology, 2016, 65, 4, 651  

10.    Davis, Charles C.; Schaefer, Hanno; Xi, Zhenxiang; Baum, David A.; Donoghue, Michael J.; Harmon, Luke J. (22 de abril de 2014). «Long-term morphological stasis maintained by a plant-pollinator mutualism». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 11 (16): 5914–5919. ISSN 1091-6490. PMID 24706921. doi:10.1073/pnas.1403157111  

Tecidos moles não resistentes e não fossilizados (permineralizados)  1.     Butterfield NJ Conservação orgânica de organismos não mineralizantes e a torneira do Burgess Shale. Paleobiologia. 1990; 16 : 272-286.  

2.    Stankiewicz BA, Briggs DEG, Michels R, Collinson ME, Flannery MB, Evershed RP Origem alternativa do polímero alifático no querogênio. Geologia. 2000; 28 : 559-5 

3.    Nguyen RT, Harvey HR Preservação de proteínas em sistemas marinhos: associações hidrofóbicas e outras não covalentes como principais forças estabilizadoras. Geochim. e Cosmochim. Acta. 2001; 65 : 1467-1480.  

4.    Briggs DEG O papel da decadência e da mineralização na preservação de fósseis de corpo macio. Ann. Rev. Earth Planet Sci. 2003; 31 : 275-301. Excepcional preservação fóssil e a explosão cambriana.  

5.    Butterfield  NJ Integr Comp Biol. 2003 fev; 43 (1): 166-77.  

6.    Schweitzer, Mary Higby; Wittmeyer, Jennifer L; Horner, John R (22 de janeiro de 2007). «Soft tissue and cellular preservation in vertebrate skeletal elements from the Cretaceous to the present». Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. 274 (1607): 183–197. ISSN 0962-8452. PMID 17148248. doi:10.1098/rspb.2006.3705 

Presença de quantidade datável de Carbono 14 em  Fósseis e minerais  de Ma  1.     "Use of natural diamonds to monitor C-14 AMS instrument backgrounds," Nuclear Instruments and Methods in Physics Research B 259, (2007) p. 282-287.  

2.    Quaternary geology, radiocarbon datings, and the age of australites," Geol. Soc. America Spec. Paper, 84, (1965) p.415-432.  

3.    Dating Infall of Australites," (1970), Radiocarbon Journal 13(1), (1970) p. 8-11  

4.    Holzschuh, Josef (2005). «Recent C-14 Dating of Fossils including Dinosaur Bone Collagen». scienceeevolution. Consultado em 9 de setembro de 2017  

Inúmeros artigos denunciando anacronismos 

180 artigos confrontando datação radiométrica  

«Search Tools | The Institute for Creation Research». www.icr.org (em inglês). Consultado em 14 de setembro de 2017 

Observe que a seleção, que outrora precisaria selecionar "díspares" para que se dirigissem no sentido de formar a árvore evolutiva de ascendência totalmente comum no registro fóssil, está agora , como um coringa, diante do PMS, sendo lida e dando destaque a seu poder conservadorista de estabilizar formas. Na revisão bibliográfica de Voge assim se resume:

"A afirmação de que a mudança direcional raramente foi observada no registro fóssil e que a estase era o modo dominante nas linhagens evolutivas (Eldredge e Gould, 1972, Gould e Eldredge 1977, Cheetham 1987, Jackson e Cheetham, 1999) provocaram um intenso debate entre biólogos evolutivos (Gould 1980, Charlesworth et al., 1982), que ainda está em andamento (por exemplo, Lieberman e Eldredge 2014, Pennell et al., 2014a, b, Venditti e Pagel 2014) Parte do legado da teoria do equilíbrio pontuado (Eldredge e Gould, 1972; Gould e Eldredge 1977; Gould 2002) é a constatação de que as espécies estabelecidas geralmente mostram uma evolução líquida mínima ao longo do tempo no registro fóssil. Também se verificou que as diferenças entre as espécies no registro fóssil são menores do que o esperado devido à deriva genética sozinha (p. Ex., Lande 1976; Lynch 1990; Cheetham et al. 1993). O domínio da evolução lenta no registro fóssil não é diretamente derivado do que sabemos dos estudos microevolutivos: os traços quantitativos geralmente apresentam variação genética substancial (Houle 1992, 1998; Hansen et al., 2011), uma seleção forte é comum (Hereford et al. 2004), e uma quantidade considerável de evolução é freqüentemente observada em intervalos de tempo de anos a algumas décadas (Hendry e Kinnison 1999, Kinnison e Hendry 2001, Hendry et al., 2008, mas veja Merila et al., 2001). As observações contrastantes da mudança de evolução em escalas de longo e curto tempo são conhecidas como o "paradoxo da estase" (Wake et al. 1983; Hansen e Houle 2004; Futuyma 2010) e faz a história de longo prazo de A vida parece quase desacoplada do processo evolutivo que estudamos em escalas de tempo mais curtas. A afirmação de que a mudança direcional raramente foi observada no registro fóssil e que a estase era o modo dominante nas linhagens evolutivas (Eldredge e Gould, 1972, Gould e Eldredge 1977, Cheetham 1987, Jackson e Cheetham, 1999) provocaram um intenso debate entre biólogos evolutivos (Gould 1980, Charlesworth et al., 1982), que ainda está em andamento (por exemplo, Lieberman e Eldredge 2014, Pennell et al., 2014a, b, Venditti e Pagel 2014) "

Tabela 2

O presente estudo vai isentar a causa dessas explicações ad hoc: Que julgamos ser a própria submissão e o não questionamento ao uniformitarianismo da constância de decaimento radioativo, que nos “assegura” que como ratos presos na ratoeira, só nos resta comer o queijo e justificar porque a evolução quase parou em meio bilhão de anos (isso se considerarmos apenas os fósseis do fanerozóico, pois se formos falar de bactérias e fósseis pré-cambrianos teríamos que assumir estase morfológica em 3,5 bilhões de anos). Ou como podemos observar nesta tabela que representa apenas uma pequena amostra desta dependencia:

                                        Padrões Fósseis Contrastando Ausência e Presença de Evidências 

Fatos  Evidência de ausência  Evidência de presença 
Paradoxo da estase morfológica 

PMS

De comportamento plástico, geneticamente dinâmico até de espécies com os mesmos genótipos, que estariam em evolução durante milhões de anos, intercalados por catástrofes e intensas mudanças ambientais.  De um mesmo ambiente em todo o planeta, sistema homogêneo, ou segregado e bastante adaptável as formas de vida, poderia gerar estase morfológica. 
Pobreza taxonômica (250 a 300 mil espécies) sobre estimativas de haver inumerável amostras fósseis.  De especiação incluindo e sobretudo em tempo real, diversidade, o que resultaria em riqueza de diversificação fóssil e menor disparidade de padrões, pela presença de maior número de padrões morfológicos. A pobreza taxonômica revela ausência de motores evolutivos atuando, o que implica em ausência de tempo geocronológico, que caso houvesse, permitiria a evolução como fato observado, ser identificada na evolução histórica.  O modelo de Sepultamento de populações ancestrais comuns dos quais derivariam a biodiversidade atual, exceto das morfologias extintas, se revela extremamente coerente com este padrão fóssil. 
Repetição de mesmas espécies e permanência de 4229 gêneros denominados fósseis vivos (Romer, Whitimore)  De previsão de que as espécies mudam, se especiam, se transformam, não ignoram mudanças ambientais.  Sepultamento de populações repetindo mesmas espécies no registro fóssil, recomendando modelo de segregação e estratificação espontânea como melhor inferência para a estratificação fóssil, bem como observações ligadas a flutuabilidade de corpos. 
Padrão de surgimento repentino de arquétipos prontos, de planos corporais e sistemas de vida prontos  De saltacionismo ou gradualismo que deveria haver no registro fóssil, anterior ao surgimento destes arquétipos e planos morfológicos, corporais e sistemas de órgãos e células.  De que a paleontologia se comunica com a idéia de necessidade de surgimento pronto de sistemas com complexidade irredutível.  
Em bivalves (conchas do mar) houve desaparecimento de morfologias (a nível de famílias) aumentando desde o cambriano, chega a um clímax no permiano e vai caindo a extinção lentamente até as camadas recentes, formando uma parabólica  Nenhuma previsão para ordenar o aumento de extinção, chegando ao ponto máximo e clímax justamente no momento mais dramático da terra (permiano), para depois haver igual lenta diminuição. Ausência de previsão de que as catástrofes fossem aumentando e depois diminuindo.  Um momento no planeta repleto de Catástrofes se iniciando, decantando nas camadas mais profundas, aumentando suas deposições erodidas e extinguindo e sepultando vivos cada vez mais, chegando a um clímax e depois diminuindo seus rastros sedimentares fossilizadores, diminuindo cada vez mais a extinção dos que sobreviveram cada vez que as catástrofes diminuísse suas transgressões e regressões marinhas.
Desaparecimentos coordenados nos topos de estratos . “Dinossauros e muitos outros grupos de répteis e invertebrados marinhos desaparecem do registro no topo do Mesozóico. Outros exemplos de desaparecimentos coordenados em larga escala ocorrem na parte superior do ordoviciano, perto do topo do Devoniano e do topo do Triássico.”  De razão para tal desaparecimento.  Segregação e estratificação espontânea (Berthaut, 2008. Maske, 2010) explica a separação de tipos sedimentos em ajuntamentos comuns e pode explicar o desaparecimento em determinadas camadas geológicas ou posições mais altas das mesmas, já que a tendência de corpos é afundar. 
A diminuição da diversidade de microfósseis nas rochas pré-cambrianas. (Schopf JW, 1992)  De comportamento característico de bactérias de povoarem indeterminadamente quando estão sem competidores   O processo de lixiviação e filtragem para camadas estando embaixo das sedimentares ou estando em altitudes as quais recebem menor infiltração contendo futuros microfósseis sob águas contendo sílica o suficiente para o processo de fossilização. 

Definições de Espécie, gênero e famílias, e MPTG

Durante décadas, a biologia evolutiva, diante da “plasticidade dos seres vivos” muito citada desde Spencer, 1820-1903 (Lightman & Bernard, 2016), e tão destacada sobretudo desde a imensa revisão bibliográfica feita, quando ainda jovem, por Charles Darwin, tem dificuldades para entender e definir o significado de “espécies”. Atualmente, existem mais de vinte e dois conceitos diferentes de espécies (de Queiroz, 2005). O uso de diferentes conceitos leva a comparações desencontradas na ciência que visa por sistematizar e organizar o conhecimento. Por outro lado, biólogos catastrofistas por décadas têm utilizado para espécies dinâmicas e plásticas, termos e conceitos apropriados mais abrangentes e flexíveis como “tipo” ou “grupo” para o que consideram categorias de organismos relacionados geneticamente, que, em testes de cruzamentos artificiais, gerem emparelhamento cromossômico e pelo menos o início de embrião com características paternas e maternas (Junker & Scherer, 1996). Assim, torna-se prático o agrupamento de clados em torno destes testes de compatibilidade no crossover.

Cada uma das várias categorias de espécies, subespécies e variedades que vemos hoje foram concebidas para se diversificarem de um tipo básico ancestral comum fóssil, portanto consideraremos neste trabalho, a grandeza MPTG (Morphological patterns around the taxon genus), padrões morfológicos em torno de gêneros . Esta grandeza se identifica com fósseis ancestrais, com a falseável hipótese dos tipos básicos (Marsh, 1941), já que “as novas formas tornam-se cada vez mais refinamentos das existentes formas” (Benton et al, 2007). Entre outras observações , podemos dizer que a disparidade morfológica no registro fóssil, quando comparamos táxons mais altos, é alta , e a diversidade de espécies, no registro fóssil, é baixa. Ou seja, um verdadeiro espelho de ancestrais básicos dos quais a maioria de nós (enquanto biodiversidade) descendemos. Analogamente, Muitos troncos e Arbustos com galhos grossos (disparidade), no registro fóssil versus arbustos com infinitas folhagens e raminhos na atualidade(diversidade) . Isso não anula variações morfológicas no registro fóssil , claro que elas existem dentro de um morfoespaço que abriga inclusive mesmos genotipos, e é até esperado que existam evolutivamente , pois as espécies mães possuem cada vez mais , maior pool gênico, uma vez que ainda não estavam desgastadas pelas sucessivas derivas e motores adaptacionais , stressantes e altamente empobrecedores (Mayr), nem pelo acúmulo de genes deleterios que nos lega o motor da entropia genética (Sanford, 2005, 2017; Crabtree, 2010).

Diversos exemplos de disparidade e diversidade são citados na literatura (Benedict et al, 2016). Ou seja, defendemos que MPTG ancestrais básicos em suas características de disparidades morfológicas (e baixa diversidade ) foram sepultados, em geral catastroficamente e com “morte súbita”, para se tornarem fósseis, e este modelo nos conta uma história de um período de um momento catastrófico geológico de: 1) Falta de especiação rápida ou lenta, o que, caso houvesse, enriqueceria a taxonomia fóssil, assim como temos hoje na biodiversidade atual (Benton et al, 2007; Futuyama, 2010) 2) Permanência com alto número de mesmas espécies, o que necessitaria de ambiente estável (repetição fóssil sem pressões ambientais que provocariam manifestações adaptativas e evolutivas), 3) Desastre soterrador de população viva evidenciada pelas repetições de mesmas espécies fósseis (o que descaracteriza a pontualidade, tempo longo, e substituiria a parcial sucessão faunística por por “segregação e estratificação espontânea” SEE (Minoletti, 2009, Berthaut, 1986, 1988) que explicam a presença de diversas espécies diferentes segregadas no registro fóssil, bem como não precisam apelar para "ad hoc" para explicarem árvores polistratos e milhares de anacronismos 5) Fósseis de imensos vertebrados completos (o que caracteriza desastre de grande magnitude global e altas taxas de sedimentação, sobretudo de vertebrados completos terrestres), e 6) Mudança drástica no ambiente gerando a radiação adaptativa das espécies nas camadas recentes nas milhões de espécies da biodiversidade atual diversificada por mais que mantenha semelhante numero de padrões corpóreos (Wise, 2013).

Muitas das espécies e suas variações, observáveis hoje, refletem os mesmos padrões morfológicos em torno do táxon gênero (MPTG), apesar de grande parte da literatura designar o táxon superior famílias como padrões morfológicos, o que resulta no fato de lermos na literatura "extinção de famílias "( o que na verdade pode ser apenas gêneros) . Sobre este problema, depois de consultar diversos especialistas e literatura solicitando dados globais sobre quantidade de especies , generos e familias em cada periodo geológico, e receber respostas lacônicas sem solução , comçamos a entender declarações como: “Atualmente, não há uma definição acordada de disparidade, muito menos qualquer consenso sobre como medir” (Wills et al, 1994), então escolhi como melhor síntese a resposta por e-mail, em 2013, encaminhada pelo paleontólogo de Harvard , orientado por Stephen Jay Gould, Dr. Kurt Wise, o qual praticamente repete (porém com maior riqueza) a mesma observação de especialistas consultados, de que as definições e organizações, devido haver inúmeros critérios, estão em falta: 

“The best early estimates (by Dave Raup and Jack Sepkoski in the 1980s) were based upon a family-level fossil record data (namely, Sepkoski’s family-level compilation of the marine fossil record). From the number of families that went extinct, the current intra-family species diversity was assumed to be true of the fossil families, and the necessary % species extinction was calculated that would result in that much family extinction (by computer bootstrapping, etc.). Later, after Jack Sepkoski had compiled genus-level data for the marine fossil record (2002, Bulletins of American Paleontology 363), the same sort of calculations were done with the genera that had earlier been done with families. Not only have the species-level data not yet been compiled, but many paleontologists consider that data would be unreliable (because of differences of opinion on how to define paleontological species)”.

Sendo a classificação a nível de famílias algo muito contraditório quando entendemos que família agrupam gêneros que não foram extintos, é comum lermos na literatura dados referentes a uma coisa e outra ao mesmo tempo, ou sobre percentuais ocorridos nas extinção em massa sem o número anterior de onde se retirou tais percentuais. Por mais que isso não tenha gerado tantas correções a nível de descrever extinções (interpretação) ou diminuição de fósseis na estratigrafia (fato), (Sepkoski, 1993), isso inviabiliza ou dificulta outras percepções sobretudo de relação evolutiva no estudo paleontológico. Recentemente gêneros não extintos de bivalves foram classificados como famílias (Gibson, 1996). E devido a isso, tentarmos entender MPTG como uma maneira flexível de lidar com estas imprecisões, o que pode nos ajudar na organização do entendimento geral destas dificuldades classificatórias.

Portanto, MPTG, é o que consideramos como as características peculiares que vão desde os dos tipos básicos matrizes fósseis , até sua descendente diversificação no presente, que ainda hoje estão, exceto famílias e “gêneros” extintos, presentes na maioria das diversas espécies e suas variações encontradas na natureza (Eldredge e Stanley, 1984). Muitas espécies viventes hoje, e suas variações, refletem padrões morfológicos semelhantes. A permanência destes mesmos padrões morfológicos fósseis, por mais que aumente o número de espécies, facilita percebermos os limites da evolução em torno de MPTG , situando e orientando as mudanças possíveis de serem registradas no registro fóssil e testadas seus parentescos na atualidade (Junker & Scherer, 1996). Também o fato desta descontinuidade estar ainda mais marcante no registro fóssil, quanto mais superiores táxons, fortalece esta idéia de descontinuidade sistemática (Carroll, R. L. ,1992).

A tese dos tipos básicos matrizes ou ancestrais (Marsh, 1941), tem sido apoiada pelo fato de o registro fóssil apresentar baixa variabilidade (estase morfológica) e baixa radiação especiativa entre as espécies fósseis (Zimmerman, 1960; Martens, 1997; Albrecht e Wilke, 2008; Alisson, 2013), independente da suas respectivas plasticidades ou maleabilidades fenotípicas ou genotípicas (Ghalambor et al., 2015). Além disso, outros fatores que corroboram a tese dos tipos básicos ancestrais são os mais de 4229 gêneros bem documentados de “fósseis vivos” que são chamados assim por terem sofrido poucas mudanças ao longo do tempo, logo, mantendo-se semelhantes às encontradas no registro fóssil (Romer, 1966; Whitmore, 2013a; Whitmore, 2013b). Provavelmente refletindo idéias de sua época, Darwin chegou a citar essa dedução corrente ao escrever:

"Não há uma verdadeira grandeza nesta forma de considerar a vida, com os seus poderes diversos atribuídos primitivamente pelo Criador a um pequeno número de formas, ou mesmo a uma só? Ora, enquanto que o nosso planeta, obedecendo à lei fixa da gravitação, continua a girar na sua órbita, uma quantidade infinita de belas e admiráveis formas, saídas de um começo tão simples, não têm cessado de se desenvolver e desenvolvem-se ainda!... O venerável e reverendo W. Herbert, mais tarde deão de Manchester, escrevia em 1822, no 4., volume das Horticultural Transactions, e na sua obra as Amaryllidacées (1837, p. 19, 339), que ‘as experiências de horticultura têm estabelecido, sem refutação possível, que as espécies botânicas não são mais que uma classe superior de variedades mais permanentes’. Aplica a mesma opinião aos animais e vê que as espécies únicas de cada gênero foram criadas num estado primitivo muito plástico, e que estes tipos produziram ulteriormente, principalmente pelo cruzamento e também por variação, todas as nossas espécies existentes. Na Nouvelle Flore de l’Amérique Du Nord (1836, p. 6), Rafinesque exprimia-se assim: ‘Todas as espécies podiam ser outrora variedades, e muitas variedades tornaram-se gradualmente espécies, adquirindo caracteres permanentes e particulares’; e um pouco mais adiante (pág. 18) acrescenta: ‘excetuando os tipos primitivos ou ancestrais do gênero’”(Darwin, 1866, capítulo 9, pp.25-26, 577, ênfase nossa).

Quando falamos de estase morfológica no registro fóssil, nos referimos às camadas sedimentares compreendidas entre o ediacara/cambriano até próximo das camadas do período Pleistoceno, ou camadas superficiais, como demonstra diversas publicações baseadas na teoria do equilíbrio pontuado (pontualismo) proposta pelos paleontólogos Niles Eldredge e Stephen Gould (Levinton e Chris, 1980; Woodruff, 1980; Williamson, 1981; Eldredge, 1986; Van Bocxlaer e Hunt, 2013). E não nas camadas atuais onde a variação irradia em multiformes variações e ocorre fossilização também.

Os padrões morfológicos ligados ao táxon gênero MPTG, podem ser observados no registro fóssil surgindo repentinamente em todas as camadas sedimentares, com expressivo aparecimento no cambriano e surgimentos abruptos sem nenhum gradualismo em toda coluna geológica, mas uma repetição surpreendente. Essa constatação tem sido divulgada há décadas pelos adeptos do pontualismo que ainda admitem a estase morfológica e a radiação florescendo em especiações somente nas camadas geológicas mais atuais (Levinton e Chris, 1980; Woodruff, 1980; Williamson, 1981; Eldredge, 1986; Van Bocxlaer e Hunt, 2013). Estudo evolutivo recente corrobora tal afirmação ao dizer que :

"A visão dominante da evolução baseada no registro fóssil é que as espécies estabelecidas permanecem mais ou menos inalteradas durante sua existência. Por outro lado, a evolução substancial é rotineiramente relatada em populações contemporâneas, e a maioria dos traços quantitativos mostra um alto potencial de evolução. Essas observações contrastantes em escalas de tempo longo e curto são muitas vezes referidas como o paradoxo da estase, que se baseia na suposição fundamental de que os períodos de estase morfológica no registro fóssil representam uma mudança evolutiva mínima." (Voje, 2016).

Assim, o presente artigo tem como objeto de estudo esses fatos observados e bem documentados: surgimento repentino fóssil, estase morfológica, repetição de mesmas espécies fósseis em contraste com a explosão de radiação adaptativa revelando todo potencial de plasticidade e maleabilidade dos fenótipos e genótipos dos seres vivos que deveriam estar presente no registro fóssil caso a história evolutiva tivesse ocorrido ali, pois “a diversidade morfológica diminui juntamente com a diversidade taxonômica. Este padrão sugere heterogeneidades como a extinção elevada e / ou a origem reduzida em certas regiões do morfoespaço” (Foote, 1993).

As especiações e variações que, como vimos, carregam os MPTG podem ser observadas ocorrendo em tempo real e histórico-arqueológico, mas estão ausentes na mesma proporção, no registro fóssil. Isto se torna relevante na medida em que percebemos o sucesso reprodutivo das variações e sua permanência ao longo do tempo, pois a variação em torno de gênero não exige grandes bio-transformações, mas deve ocorrer de qualquer forma, em torno do gênero (MPTG) nas amostras fósseis. Hoje, surpreendentemente, segundo o paleontólogo especialista em estatísticas fósseis Dr. Kurt Wise, tecnicamente, o número de planos corporais no registro fóssil não excede o número de planos corporais hoje (Wise KP. 1989), e segundo esta afirmação, temos quase o mesmo número de padrões corporais entre os 250-300.000 fósseis catalogados, comparados aos 2 milhões de espécies vivas hoje já catalogadas, com estimativas de 8,7 milhões e estimativas que vão até 100 milhões de espécies hoje) e as ínfimas 300 mil espécies fósseis do cambriano/edicara ao pleistosceno. (Woodmorappe, 2000; Sadava et al., 2009; Mora et al., 2011; Catalogue of Life, 2016). Quando comparados os padrões morfológicos, esperar-se-ia que tivéssemos um número bem maior de PMTG no registro fóssil se este espelhasse uma amostra da biodiversidade ocorrida em 544 milhões de anos correspondentes ao Fanerozóico. Portanto, o fato do número de espécies atuais, na casa dos milhões, não conseguir transpor o número de padrões corporais presente no registro fóssil, sugere evolução delimitada a padrões morfológicos ou tipos básicos ancestrais (baraminologia) ou MPTG.

Especiação em Tempo Real

A surpresa de muitos diante da especiação rápida e mudanças significativas morfológicas em apenas uma geração, refletia a falta de previsão da teoria do que se esperaria em termos de tempo.

Entendemos a especiação em tempo real como um fenômeno em que duas ou mais populações de uma mesma espécie, se modificam em novos arranjos de informação genética pré-existente, tendo como causa a separação por barreiras geográficas e mortandades, porém em um tempo hábil para que seja possível a observação de todo o processo do início ao fim. (Furness et al 2015). Experiências empíricas promovendo especiação em tempo real , tem sido testadas com sucesso e colocando em xeque cada vez mais o PMS, (Ghalambor et al, 2015), o que demonstra o que “nenhum organismo ignora seu ambiente” (Ezard et e al, 2016).

Podemos ainda classificar o processo de especiação de duas formas: em tempo real ou em tempo histórico-arqueológico. A especiação em tempo real é aquela em que ocorre bio-modificações limitadas ao tipo básico, equivalentes ao surgimento rápido de uma nova “espécie”, observada ̶ por experimentação ou observação não-controlada ̶ em até 50 anos. A especiação em tempo histórico, por sua vez, diz respeito às bio-modificações equivalentes a uma nova “espécie” acima de 50 anos que podem ou não ser observadas devido o tempo de vida do observador ou projeto de pesquisa. Nesses casos, há 50% de chance de observação e os outros 50% restantes dependem do uso da dedução, por exemplo, a partir de análise cromossômica e cálculos de taxas de radiação (Trivedi, 2000).

O papel da deriva genética no processo de especiação

Existem diversos mecanismos envolvidos no processo de especiação (epigenética, deriva genética, seleção natural, influências ambientais e geomagnéticas no crossover (Gorelick, 2005), etc). Devido à especiação estar intimamente relacionada à deriva genética e a conseqüente perda de pool gênico de uma população anterior, estudos do modelo de muitos ancestrais básicos (SRABUC) que apostam na especiação em tempo real, se tornam fundamentais para explicar as evidências atuais de limites à adaptação nos diferentes organismos vivos (Bell, 2013).

A deriva genética é um mecanismo que modifica aleatoriamente e de forma repentina – devido a catástrofes ou a isolamentos diversos, por exemplo, − as frequências alélicas de uma população (Ridley, 2006; Freeman e Herron, 2009). Por outro lado, acredita-se que a seleção natural é direcionada, isto é, elimina muitas mutações deletérias, mutações necessárias se perdem juntas, ignora as mutações neutras e deletérias (principalmente as que se manifestam após período reprodutivo) seleciona os traços sobreviventes e/ou vantajosos pré-existentes ou que comunicaram em face de resposta epigenética ao meio (Sanford, 2014). Porém, como afirmou a bióloga americana Lynn Margulis, “a seleção natural elimina, e talvez mantenha, mas ela não cria” (Teresi, 2011, p. 68). Ademais, devido o fato da deriva genética não fazer distinção entre genes bons e ruins, e a seleção natural falhar também em seu filtro, isso resulta em perda de variação genética (Lacy, 1987), deixando as espécies geneticamente mais pobres e “cada vez mais próximas da extinção”. Em outras palavras, a deriva decepa e empobrece a população de seu “pool gênico” e a seleção natural ajeita mais ou menos o que restou.

Nesta frase farei uma modificação, pra que fique mais técnico.Sabe-se que o efeito da deriva é inversamente proporcional ao tamanho da população, podendo aparecer em diferentes momentos da história das espécies e da própria humanidade. Nesse sentido, é possível que a deriva tenha tido um papel fundamental e sobrepujante ao da seleção natural no que diz respeito ao processo de especiação rápida após uma grande catástrofe.

O processo de especiação após Catástrofes

Grandes catástrofes mundiais são as formadoras da maioria das camadas sedimentares presentes no globo, que estão associadas a imensas inundações e destruições em todo globo (Souza Jr, 2008). As conseqüências da mortalidade em massa gerada, stress endogâmico nas espécies sobreviventes e isolamentos geográficos, deram, alem de outros fatores, condições muito favoráveis para uma rápida especiação (Wilmer et al., 2011). O modelo SRABVSURC defende o sepultamento da biodiversidade de todo planeta por estratificação espontânea nas transgressões e regressões marinhas (Berthault, 1986; Berthault, 1988; Brand e Tang, 1991;Snelling, 1997; Berthault, 1998; Chadwick e Spencer, 2006; Berthault, 2013), seguido de especiações rápidas pelos motores evolutivos adaptacionais que diversificariam os padrões de ancestrais prontos sepultados em um catastrofismo inédito (SRABURC- Standard of Ready Ancestors Buried in Unprecedented Catastrophism ).

O modelo SRABVSURC de história curta da formação das camadas sedimentares prevê um momento em que os poucos seres humanos e animais sobreviventes e isolados por essas catástrofes associadas (de energia e magnitude global) teriam recomeçado a repovoar a terra, e sucessivas derivas e stress endogâmicos de cruzamentos consangüíneos haveriam de ocorrer, exatamente como percebemos em espécies de Denisovans (Prüfer et al., 2013) e nas fundações de etnias de biotipos semelhantes entre si habitando em cima de fósseis de halogrupos dessemelhantes como, por exemplo, mongolóides nas Américas em cima de fósseis dessemelhantes negróides em Lagoa Santa-MG, São Paulo e México. Fato observado também na China de mongolóides habitando em cima de fósseis caucasianos e negroides (Ke, Y, 2001) tanto nas etnias humanas quanto em milhares de outros seres vivos semelhantes entre si isolados de seus parentes.

...” negróides e australóides, voltando a levantar uma grande polêmica que coloca em questão os modelos de povoamento pré-histórico da América. Reforçando a possibilidade de ser a população de Lagoa Santa, como outras populações americanas de mais de 7 mil anos, proveniente de migração muito antiga de grupos não mongolizados, estes novos achados trouxeram de volta e com força para o cenário científico, uma polêmica de 160 anos.”( Mendonça de Souza, 2006)

Nesse contexto, a especiação em tempo real legitima o modelo de um “salto evolutivo” recente, com dois picos bio-diferenciadores relacionados aos episódios do inicio da entropia genética humana (Fu et al., 2013) depois das catástrofes associadas que empobreceriam o pool gênico dos seres vivos e dariam aos sobreviventes, em virtude da migração e do isolamento geográfico, o legado de efeito fundador – situação frequente na especiação peripátrica− em um planeta com um ecossistema totalmente reconfigurado onde o motor epigenético atuaria para corresponder as necessidades do novo ambiente (Ridley, 2006; Eakin, 2014; Weyrich et al., 2016).

A especiação peripátrica é um mecanismo pelo qual podemos explicar o enorme aumento da diversificação pós-catástrofes. É um tipo de especiação pelo qual as espécies novas são formadas em populações periféricas isoladas (Ridley, 2006). Na especiação peripátrica, populações drasticamente reduzidas fazem com que a especiação completa seja o resultado mais provável do isolamento geográfico, porque a deriva genética age mais rapidamente em populações pequenas. Deriva genética somada a fortes pressões seletivas, causariam uma rápida mudança genética na pequena população descendente (Wilmer et al., 2011).

Observações atuais podem servir de exemplo para compreendermos melhor os casos de especiação peripátrica. Estudo recente afirma que “uma análise de mais de 2.000 espécies de pássaros fornece uma visão sobre como evoluíram as diversas formas de bico dos animais e aponta para um único evento raro como um gatilho para a rápida divergência inicial das linhagens aviárias.” (Bhullar, 2017).

Toda essa sucessão de fatos pode ser vislumbrada por meio de um cenário onde a maioria dos organismos destruídos por essas grandes catástrofes associadas e consequentes, deixaria pequenas populações de sobreviventes (Wilmer et al., 2011). Segundo matéria publicada pela Folha de São Paulo a respeito deste achado, “o que pareceu fascinar mais outros biólogos, porém, é a grande velocidade com que o fenômeno do deslocamento de caráter ocorreu. ‘Eu acreditava que fosse demorar muito mais’, comentou na ‘Science’ o biólogo David Pfening, da Universidade da Carolina do Norte. A redução média de 5% no tamanho de bico, considerada drástica pelos biólogos, ocorreu no intervalo de cerca de um ano, praticamente de uma geração para a outra.” (Folha de S. Paulo, 2006).

A surpresa dos biólogos evolutivos com a descoberta desse novo fenômeno (Grant, 2017) se dá devido à falta de entendimento de outros motores coadjuvantes, que atuam nessas bio-modificações limitadas ao tipo básico, tais como epigenética e aspectos energéticos e de temperatura atuando no crossover (Fondon e Garner, 2004; Eakin, 2014). Para a Dra. Jean K. Lightner,45 parece haver três fontes para as variações associadas a radiação adaptativa: 1) hibridização, 2) mutação e 3) triagem ambiental de alelos ancestrais (por mecanismos de seleção natural e deriva meiótica) (Lightner, 2016).

Estas observações, se não encarecem a dívida dos elos perdidos na paleontologia pontualista, aumenta muito a dívida de variabilização taxonômica fóssil para o modelo histórico geológico que assume pelo menos cinco grandes catástrofes separadas por milhões de anos na história da terra.O curioso é que as pesquisas ligadas a especiação em tempo real tanto confirmam as observações de Darwin no âmbito da biologia funcional (equilíbrio pontuado) quanto destrói por completo os postulados evolutivos em termos de períodos geológicos (gradualismo filético), e é perfeitamente comunicável a modelos catastrofistas que aposta numa especiação rápida impulsionada pelo efeito das bio-modificações limitadas ao tipo básico.

Baraminologia e o estudo dos “tipos básicos”

O aparecimento repentino e pronto de formas de vida e de sistemas irredutivelmente complexos (Lonning, 2005), além do número tecnicamente igual (Wise, 1989) de padrões morfológicos quando comparamos taxonomia fóssil de 250-300 mil espécies com estimativas de 9 a 100 milhões atuais, sugere a idéia de um fenômeno de tipos básicos ancestrais surgidos prontos e a permanência numérica de padrões corporais de uma evolução limitada em torno deles (MPTG). Há uma comunicação muito fluente entre o darwinismo biológico e o modelo SRABVSURCbiológico, onde muitos se valem de descobertas evolutivas, como especiação em tempo real, para se aproximar mais da historicidade de curto período de tempo, e utilizando a radiação recente como justificativa para toda a biodiversidade. A teoria da evolução sintética, mais especificamente atuando no âmbito biológico, que ensina a diferenciação das espécies, neste contexto, tem baixa discórdia entre as classes mais avançadas de SRABUC, sobretudo nos cientistas do movimento de “Baraminologia” (Marsh, 1941; Wise, 1992; Robinson e Cavanaugh, 1998; Frair, 2000; Jerlström, 2000; Wood e Cavanaugh, 2001; Cavanaugh e Wood, 2002; Wood, 2010; Aaron, 2014). Suas discordâncias se concentram mais no âmbito da história geo-paleontológica compreendida entre o cambriano/edicara e pleistoceno e/ou camadas superficiais.

Desde 1941, o modelo SRABVSURC é contrário a ideia de que especiação é sinônimo de “evolução” por meio de estudos relacionados às especiações no campo da Baraminologia (Marsh, 1941; Wise, 1992; Robinson e Cavanaugh, 1998; Frair, 2000; Jerlström, 2000; Wood e Cavanaugh, 2001; Cavanaugh e Wood, 2002; Wood, 2010; Aaron, 2014). O biólogo norte-americano Dr. Frank L. Marsh, um dos fundadores da Creation Research Society foi quem cunhou a palavra "baramin". (Marsh, 1941; Frair, 2000) Ela foi derivada da combinação de duas palavras hebraicas − bara (criado) e min (tipo) – referindo-se a tipos básicos criados (espécies, em versões bíblicas em português) (Frair, 2000).

Em 1990, o paleontólogo catastrofista Kurt Wise observou a necessidade de uma biossistemática SRABVSURC− um método de estudo, nomeação, e classificação de baramin (Wise, 1990; Frair, 2000) ou ancestrais de MPTG como defendemos aqui. O campo científico foi oficialmente denominado como “baraminologia”, que de forma simplista significa o estudo dos baramins ou dos tipos básicos ancestrais. Segundo os pesquisadores Reinhard Junker e Siegfried Scherer,“tipos básicos é uma unidade de classificação, um taxon, resultado do trabalho da descontinuidade sistemática como é observado na natureza” (1996, p.34; Wood et al., 2003). Dito de forma simples, tipos básicos criados variabilizaram ao longo do tempo até chegarem ao que conhecemos hoje como subespécies.

Existem algumas regras falseáveis para se considerar um grupo de espécies como pertencentes a um tipo básico ancestral comum. O Dr. Junker e o Dr. Siegrifield Scherer destacam na 6ª edição alemã do livro Evolução, um livro texto crítico:

“todos os indivíduos que estão unidos direta ou indiretamente por cruzamentos são considerados pertencentes a um tipo básico (nível genético). E todas as espécies biológicas que se se assemelham claramente umas as outras pertencem a um gênero (nível morfológico). E todas as espécies biológicas que em princípio podem cruzar entre si pertencem a um tipo básico (nível morfo-genético)”... “dois indivíduos pertencem ao mesmo tipo básico quando a embriogênese de um híbrido vai além da fase maternal do desenvolvimento e contem uma expressão coordenada e genes morfogenéticos paternos e maternos” (Junker e Scherer, 1996, p.34). 

Além disso, os baraminologistas usam uma série de critérios metodológicos de adesão para determinar os limites dos grupos baramins (Robinson, 1997; Wood, 2001; Wood, 2002; Wood, 2005; Cavanaugh e Sternberg, 2004). De modo geral, os métodos mostram espacialmente graus de similaridade e de dissimilaridade entre grupos, e podem revelar informações taxonômicas úteis, distinguindo cada vez mais os fatores que dão probabilidade ou não de parentesco, aumentando assim sua contribuição em biologia aplicada a técnicas de melhoramento genético e estudo do comportamento evolutivo das populações.

A baraminologia, também conhecida como sistemática de descontinuidade, está rapidamente se tornando uma das áreas mais ativas de pesquisa SRABVSURC (Scherer, 1993), e algumas de suas metodologias têm sido aplicadas e testadas até mesmo por pesquisadores ligados ao modelo gradualista geológico de ancestralidade totalmente comum com destaques em periódicos com peer-review (Senter, 2010; Wood, 2011). Como já vimos, sua principal finalidade é determinar quais organismos compartilham um ancestral comum (Frair, 2000). A ideia básica defendida neste campo de pesquisa é a de que há limites nas possibilidades de cruzamento que não podem ser atravessados. Nesse contexto, baraminologistas objetivam encontrar as "descontinuidades" na história de vida, ou os limites da ancestralidade comum (Remine, 1993).

Esse campo de pesquisa ganha ainda mais estímulo frente às evidências atuais mostrando que “especialistas” têm erroneamente classificado algumas espécies dentro de um dado gênero por conta do “desejo” em descobrir o ancestral comum universal (Lopes, 2015). Paleontólogos afirmam que um terço das “espécies” reconhecidas como sendo de dinossauros talvez nem mesmo tenha existido (Horner e Goodwin, 2009). Para eles, essas “espécies” podem não ser espécies separadas, mas estágios juvenis ou subadultos, em desenvolvimento, identificados erroneamente como exemplares de outras espécies. Em artigo publicado na revista Science, por exemplo, Schwartz e Tattersall afirmam que esse milagre da multiplicação da nomenclatura das espécies foi longe demais (Schwartz e Tattersall, 2015).

Vale lembrar que, embora a Baraminologia tenha alcançado resultados promissores, suas conclusões não são definitivas (Wilson, 2010). Por ser um campo recente, mais pesquisas são necessárias e seus métodos e técnicas recém-elaborados devem ser mais bem examinados a fim de legitimar ou não a sua função e utilidade na caixa de ferramentas da ciência.

Entropia genética na especiação

E o que dizer dos custos causados quando realmente ocorre a especiação? Outro grande dificultador para o modelo gradualista é que ele é neutro em relação à melhora ou piora do processo de especiação, embora assuma que a deriva genética cause perdas de variação genética em populações pequenas. O modelo de muitos ancestrais básicos sepultados num catastrofismo recente (SRABUC), por sua vez, munido da proposta da entropia genética, defende que a especiação resulta na perda de informação genética e na consequente degeneração do genoma devido às adaptações como recursos evasivos, perigosos, desgastantes para as populações (Ariza, 2007; Sanford, 2014; Crabtree, 2013a; Crabtree, 2013b). Outras evidências corroboram o modelo SRABVSURCno sentido de sugerir que essa perda de informação genética devido a mutações deletérias em humanos tenha se dado recentemente, entre 5.000 a 10.000 anos atrás (Fu, 2013).

A entropia na informação genética é cada vez mais evidente em tudo que se observa: na deriva genética, na seleção/eliminação, nas mutações, nas complexidades imunológicas desgastantes, entre outros mecanismos. Em humanos, por exemplo, as estimativas atuais é a de que ocorram entre 100-200 novas mutações por indivíduo a cada geração (Nachman e Crowell, 2000; Dolgin, 2009; Lynch, 2010). Destas, os dados variam entre 1-15% de mutações deletérias que causariam a perda direta de informação genética em humanos a cada geração (Nachman e Crowell, 2000; Lynch, 2010; Eyre-Walker e Keightley, 1999;Shabalina et AL., 2001; Keightley, 2012).

Em relação ao fitness, um estudo publicado em 1997 estimou entre 1-2% a taxa de perda da aptidão humana, ou seja, um custo genético alto que faz com que a humanidade se degenere a cada geração devido o esgotamento dos recursos adaptativos utilizados para manter sua variedade genética (Crow, 1997). Em 2010, por sua vez, outro estudo estimou que a aptidão humana está em declínio em 3-5% por geração (Lynch, 2010). Também, outro estudo simulando numericamente o acúmulo de mutações deletérias, demonstra além de a maior parte das mutações estarem a esquerda, (-0.001), ou seja, tendência de serem deletérias, “mutações ruins”), elas também estão acumulando, em uma zona chamada de “Zona de Não-Seleção”, por serem “quase-neutras” essas mutações vem se acumulando ao longo das gerações causando dezenas de “erros ortográficos” no genoma populacional. (Sanford et al 2008)

Figura 2 - Distribuição simulada do acúmulo e frequência de mutações deletérias ao longo de gerações e seus efeitos na aptidão populacional.

Gráfico em vermelho mostra distribuição natural de mutações onde não ocorre seleção. As colunas em verde, mostram as mutações atuais que estão se acumulando, ou seja, dominantes. Outras colunas são mutações menores, recessivas que vem se acumulando à medida que chegam a zona quase neutra, próxima à 0.0.

Sucessivas Derivas Empobrecedoras

O zoólogo holandês Duyvene de Wit descreveu perfeitamente esse processo de empobrecimento genético ao afirmar que: 

“quando uma população marginal abre caminho para um novo habitat, ela não pode levar consigo todos os genes da população materna, mas sim apenas parte deles. Cada nova raça ou espécie que se origina de outra possui, portanto, um pool gênico mais pobre. Conseqüentemente, a perda de substância do ‘pool’ gênico é o preço que cada raça ou espécie tem de pagar pelo privilégio de existir. Se o processo de especiação ocorrer repetidas vezes consecutivamente, surgirão por fim, espécies cujos ‘pools’ gênicos estão tão completamente esgotados que bastam alterações insignificantes nas condições ambientais para que elas venham a se extinguir. Esforços para se adaptar a modificações ambientais como resultado de possibilidades insuficientes de recombinação levam, por fim, a um estado genético mínimo. Se este limite mínimo for ultrapassado, não haverá mais possibilidade de sobrevivência. Por essa razão, o destino trágico e irrevogável das espécies ou raças especializadas, extremamente adaptadas, é a morte genética” (Kahle, 1999, p.87; Junker e Scherer, 1996).

Portanto, a proposta SRABVSURC é razoável e se torna cada vez mais corroborada pelos dados científicos ao afirmar que os seres vivos do passado eram mais flexíveis evolutivamente , tinham maior fitness adaptativo, eram saudáveis e sem acúmulo de carga negativa de mutações deletérias  e não eram  aptos em relação aos problemas de hoje, eram sem os defeitos oriundos das adaptações forçadas e das pressões seletivas distintas a fim de que viessem a subsistir. Vale lembrar que sub-especiações, quanto mais verificáveis em tempo real, mais provam a bio-modificação em curto período de tempo, tal como prevê o presente modelo neocatastrofista de impactos de asteroides.

Registro fóssil e a ausência de diversificação de espécies

Especiação proporcional ao comportamento biodiferenciador observado está ausente pelo fato de existir apenas cerca de 250-300.000 tipos fósseis se repetindo dentre as estimativas de trilhões ou inumeráveis amostras, em todos os estratos geológicos até o pleistosceno (Woodmorappe, 2000; Sadava et al., 2009; Loceye Lennon, 2016). Este fato indica a ausência de sequências durante o processo de especiação quando contrastada com as estimativas de 8,7 milhões de espécies vivas atualmente (Mora et al., 2011). Este salto indica uma catástrofe no meio , assim como temos a obviedade de inicio de camadas sedimentares trazendo rica informação fóssil no ediacara/cambriano e todo o diferencial das camadas do fanerozoico com as pré-cambrianas, tudo nos fala de uma gigantesca catástrofe que iniciou sua deposição ali .

Em outras palavras, a ausência de “diversidade” no registro fóssil revela que as diferenciações ocorrem mais no presente (milhões de espécies) do que em toda coluna geológica (com apenas 3 centenas de milhares). Este episódio indica um tempo em que os seres vivos não precisavam se sub-especiar (bio-modificar) e se adaptar com frequência pra sobreviver, porque viviam em um ambiente mais propício para a vida, estável, assim como a PMS requer.

Evidências recentes apontam que o início da diversificação de alguns gêneros de plantas consideradas “fósseis vivos”, por exemplo, ocorreu ao mesmo tempo ao redor do mundo e em um período muito mais recente do que se supunha, revelando conflitos na proposta gradualista das espécies (Nagalingum et al., 2011). Ademais, foi relatado que essa rápida diversificação teve como causa uma grande mudança climática. Outro exemplo semelhante vem de Ernest Mayr :

“In evolutionary biology we have species like horseshoe crabs. The horseshoe crab goes back in the fossil record over two hundred million years without any major changes. So obviously they have a very invariant genome type, right? Wrong, they don't. Study the genotype of a series of horseshoe crabs and you'll find there's a great deal of genetic variation. How come, in spite of all this genetic variation, they haven't changed at all in over two hundred million years while other members of their ecosystem in which they were living two hundred million years ago are either extinct or have developed into something totally different? Why did the horseshoe crabs not change? That's the kind of question that completely stumps us at the present time.”

Aliás, são vários os motores adaptacionais e modificacionais integrados reconhecidos atualmente. O fato de eles existirem nos seres vivos, nos permite sugerir que as bio-modificações nunca deixaram de existir, nunca e em hipótese alguma não podemos dizer que evolução e flexibilidade nos seres vivos  é fato somente hoje.

Outro padrão do registro fóssil parece sugerir mais o movimento de segregação e estratificação espontânea que (Dilly et al, 2015: Berthaut, 1986, 1988, 2002, 2004, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014; Lalomov, 2007, 2013; Julien, P.Y, 1993), reproduzem em laboratório . Um deles é o desaparecimento coordenados: “Desaparecimentos coordenados . Um grande número de espécies fósseis podem desaparecer do registro geológico em um nível estratigráfico específico (ver Figura 3). O desaparecimento nunca está completo, mas existem vários exemplos em que as estimativas indicam que mais de 50% das espécies desaparecem no mesmo nível estratigráfico. 6Os limites entre níveis estratigráficos são frequentemente identificados com base em desaparecimentos coordenados. O maior exemplo disso é o desaparecimento de quase metade das famílias (ver Figura 3) e cerca de 95% de todas as espécies no topo do Paleozoico. Dinossauros e muitos outros grupos de répteis e invertebrados marinhos desaparecem do registro no topo do Mesozóico. Outros exemplos de desaparecimentos coordenados em larga escala ocorrem na parte superior do ordoviciano, perto do topo do Devoniano e do topo do Triássico. O desaparecimento coordenado é um padrão de subtração. Não foram relatadas tendências sustentadas neste padrão”.(Gibson, 1996)

Figura 3 - Padrão estratigráfico do número de famílias de invertebrados marinhos representados pelos fósseis em cada nível estratigráfico. (Após Sepkoski 1993, ver Nota 6.)

Nível Estratigráfico: V = Vendian; Cm = Cambriano; O = ordovicêutico; S = Siluriano; D = Devoniano; C = Carbonífero; P = Permiano; Tr = Triássico; J = Jurássico; K = Cretáceo; T = Terciário. Pontos marcados como 1-5 representam as cinco maiores "extinções em massa"

A segregação estratigráfica espontânea de corpos e sedimentos comuns, explica uma certa alternância entre presença de muitos fósseis de uma categoria seguido de falta dela (o que é interpretado como extinção em massa) .

O PMS gera muita necessidade de deduções e modelos modelos matemáticos, simulações macroevolutivas em computadores, entre inumeráveis justificativas, que como esforços , como se referiu o Dr Tamborini em relação a paleontologia idiográfica, "são científicos em um sentido puramente descritivo, mas são completamente inúteis para investigações biológicas. Finalmente” (Tamborini, 2015).

Alegações que em 90% dos 544 milhões de anos totais do Fanerozóico, as bio-modificações se estagnaram, repetindo na coluna geológica as mesmas espécies, e só recentemente nas camadas mais atuais (superiores) é que houve biodiversificação em larga escala (radiação) (Gould, 1981) dão um exemplo de descrições científicas terem maior peso do que os dados em si. Além destas justificativas em relação a PMS, temos gigantesca lista de ad hocs justificadores de claros anacronismos geocronológicos como por exemplo, tecidos moles e suposta inesperada preservação de proteínas de animais fossilizados, datados entre 60-120 Ma; onde os autores em vez de questionarem as intocáveis datações absolutas, resolvem buscar formas de justificar incriveis preservações de frágeis proteínas, outro exemplo vem da propria radiometria datacional , com a presença inesperada de carbono 14 datável em diamantes “incontamináveis” de 300 Ma (Baumgardner, 2005);, e quase uma centena de perspectivas e métodos datacionais , que são esquecidos, pela preferência daquilo que combina com o tempo do paradigma geocronológico vigente. Ver TABELA 2.

Figura 4 - Fluxo das interpretações geocronológicas quanto ao PMS, tecidos moles, carbono 14 , onde a geocronologia assumida obriga pesquisadores a fabricarem justificativas ad hoc a direita do que interpretarem o fato em si .

Calcula-se que C14 numa amostra tenha desaparecido totalmente após 100-250 mil anos , já que sua meia vida é de apenas 5730 anos , fato que leva muitos ao dogma de que não se testa coisas supostamente de Ma com C14. No entanto, desafiando esta convenção, foram feitos milhares de testes da equipe do geofísico Dr John Baumgardner no çlaboratorio de Los Álamos, Texas, os quais demonstraram que rochas de 300-500 milhões de anos continham quantificações de teor datável de C14; diante de ad hocs justificando tal anomalia , os críticos recorreram a contaminação, então eles testaram até mesmo em diamantes “incontamináveis” ( a possibilidade de contaminação em diamantes chega a ser desprezível) dando semelhantes resultados e confrontando a geocronologia convencional. (Baumgardner, 2005)

Dr. Tom Kemp, curador das coleções zoológicas do Museu de História Natural da Universidade de Oxford, por exemplo, fez a seguinte admissão: “como é agora bem conhecido, a maioria das espécies fósseis aparecem instantaneamente no registro fóssil, persistem por alguns milhões de anos praticamente inalterados, e apenas desaparecem abruptamente” (Kemp, 1985, p. 67).

Darwin sugeriu que os seres vivos surgiam por evolução gradativa, e esperava que um dia o registro fóssil confirmasse sua predição, porém não foi o que ocorreu: Darwin estava errado. Dia após dia, os inúmeros fósseis escavados por todo o mundo têm refutado a hipótese de mudança gradual em camadas sobrepostas supostamente cronológicas. Ao contrário do que Darwin esperava, os dados recentes revelam padrões de aparecimento súbito (explosões) seguido por longos períodos de pouca mudança.

O famoso paleontólogo evolucionista Niles Eldredge admitiu na revista New Scientist que:

"os paleontólogos desde Darwin têm feito buscas (em grande parte em vão) de sequências de séries graduadas de fósseis que se destacam como exemplos do tipo de transformação global de espécies que Darwin imaginou como o produto natural do processo evolutivo. Poucos viram qualquer razão para duvidar − embora seja um fato surpreendente que [...] a maioria das espécies permanecem reconhecidamente as mesmas, praticamente inalteradas ao longo de sua ocorrência em estratos geológicos de várias idades" (Eldredge, 1986, p.55).

A ausência de fósseis intermediários é demasiado óbvia para os evolucionistas encobrirem por mais tempo. O biólogo evolutivo Dr. David Woodruff da Universidade da Califórnia expressou na revista Science o desapontamento de evolucionistas relativo à ausência no registro fóssil de formas transicionais: "as espécies fósseis permanecem inalteradas durante a maior parte de sua história e o registro não consegue conter um único exemplo de uma transição significativa." (Woodruff, 1980, p.716).

Portanto, diante de tantas admissões, finalmente concordamos com a bióloga evolucionista Lynn Margulis quando diz que:

“não há nenhum gradualismo no registro fóssil. [...] O ‘equilíbrio pontuado’ foi inventado para descrever a descontinuidade no surgimento de novas espécies. [...] Os críticos, [incluindo os críticos SRABUCS], estão certos nas críticas que fazem. [...] Os biólogos evolucionistas acreditam que o padrão evolucionário é uma árvore. Não é!” (Teresi, 2011).

Exemplos de especiação rápida

Existem diversos relatos de surgimento de novas “espécies” em períodos que variam de dezenas há milhares de anos. Segundo essas informações, a especiação é um fenômeno que não necessita de milhões de anos para acontecer. O biólogo norte-americano Dr. James Gibson, Diretor do Instituto de Pesquisa em Geociência (GRI, na sigla em inglês), instituição afiliada à Universidade de Andrews (EUA), mantida pela IASD, descreveu um exemplo de especiação em tempo real: “uma nova espécie de copépode [crustáceos] formou-se no Mar Salton no sul da Califórnia em menos de 30 anos.” (Johnson, 1953; Gibson, 2002).

Estudos diversos têm relatado que apenas entre 10 a 36 anos as populações diferentes de lagartos sofreram alterações morfológicas significativas o suficiente para serem consideradas novas “espécies” (Morrell, 1997;Herrel et al., 2008). Outros exemplos conhecidos de especiação em tempo real incluem bactérias (Shikano et al., 1990), moscas (Huey et al., 2000), tentilhões (Grant e Grant, 2006), rãs (Hoskin et al., 2005), escaravelhos (Halliburton e Gall, 1981) e plantas (Groves e Groves, 1880; Foucaud, 1897; Marchant, 1963).

Dr. Gibson forneceu ainda exemplos de especiação em tempo histórico-arqueológico: “uma população de macacos verdes viveu na ilha de St Kitts no Caribe por menos de 100 anos, mas desenvolveu aspectos morfológicos equivalentes a uma nova espécie.” (Ashton et al., 1979; Gibson, 2002). “O Havaí não tinha bananeiras até cerca de 1000 anos atrás, no entanto há mariposas havaianas nativas que só se alimentam de bananeiras. Estas novas espécies surgiram em menos de 1000 anos.” (Zimmerman, 1960; Gibson, 2002). Diante desses exemplos, Dr. Gibson conclui: “a capacidade de mudanças rápidas está confirmada tanto por experimentação como por observação da natureza” (Gibson, 2002).


TESTEMUNHO ARQUEOLÓGICO 


Mais de uma centena de relatos arqueológicos apresentam cenas apavorantes do que ocorreu recentemente na terra . A maioria destes relatos não apresentam aspectos simbólicos, míticos,  mas demonstram ser uma descrição literal de um fato dando detalhes as vezes técnicos e matemáticos.  Um relato de um livro sagrado dos Maias , o "Chilam Balaam", parece descrever  cenas  do que poderíamos pensar em termos de consequências de  impactos de asteroides na terra, da seguinte forma:

"Ah Mucencab veio e obscureceu a face dos Céus... a Terra começou a despertar. Ninguém sabia o que ia acontecer. De repente, fogos subterrâneos irromperam subindo Firmamento adentro e choveu fogo do alto, e despencaram cinzas, e pedras e árvores foram lançadas para baixo, e madeiras e pedras se despedaçaram umas contra as outras. Então o Céu foi agarrado e afastado à força. A face do Céu foi fustigada de um lado para o outro e atirada para trás... as pessoas foram todas esmigalhadas; seus corações pararam enquanto elas ainda viviam. Então elas foram enterradas nas areias, no mar. Numa enorme e repentina torrente de água, a Grande Serpente foi arrebatada do Céu. O Firmamento caiu e a Terra afundou quando os quatro deuses, os Bacabs, apresentaram quem trouxe a destruição do mundo." . Os Incas disseram : Incas "Um dia, um grupo de estrangeiros chegou para avisar que os orgulhosos habitantes daquela cidade seriam destruídos pelo terremoto, pela inundação e pelo fogo. A maioria deles riu dos estrangeiros. Contudo, alguns sacerdotes da cidade ouviram o aviso e foram viver em lugares afastados no topo das montanhas. Algum tempo depois, uma nuvem vermelha apareceu no horizonte.Ela cresceu e cobriu toda a área, e sua vermelhidão era tão forte que iluminava o céu noturno. De repente, com um brilho e um estrondo, um terremoto destruiu muitos edifícios da cidade, e uma chuva vermelha começou a cair.Outros terremotos e mais chuva vieram em sequência, e uma inundação logo cobriu toda a cidade arruinada" Outro relato dos maias esse retirado do Popul Vuh: "Então as águas foram agitadas pela vontade de Hurakán, e uma grande inundação desabou sobre as cabeças dessas criaturas... Elas foram tragadas e uma nebulosidade resinosa desceu do céu... a face da Terra ficou sombria e uma pesada chuva que tudo escurecia começou a cair — chuva de dia e chuva de noite... Ouviu-se um grande barulho acima de suas cabeças, como se produzido pelo fogo. Então se viram homens correndo, empurrando-se, cheios de desespero; quiseram subir em suas casas, e as casas, desmoronando, caíram por terra; quiseram trepar nas árvores, e as árvores fizeram chacoalharam à sua frente"

Conclusão

Padrões morfológicos em torno do táxon gênero (PMTG) se identificam com fósseis ancestrais básicos sepultados num catastrofismo recente (SRABUC), pois este modelo respeita o fato da especiação rápida observada, que exigiria uma variabilidade proporcional muito grande no registro fóssil, caso representasse a evolução em milhões de anos (PMS), e isto além de não existir tal variação taxonômica, ainda se confirma com estase morfológica, repetição das mesmas espécies e 4229 gêneros de fósseis vivos, quadro este que reflete um sepultamento repentino dos seres vivos do planeta e não uma suposta história evolutiva da vida de Ma. Relatos de especiação na história e arqueologia, capazes de justificar toda biodiversidade em pouco tempo, nos mostram que deveríamos ter muito mais variabilidade no registro fóssil do que há, o que, dado o fato da evolução ser verificada, podemos certificar que não houve tempo para que ela atuasse. A explosão cambriana, a ausência de variabilidade amostral fóssil (estase morfológica fóssil e pobreza taxonômica) e falta de radiação especiativa no registro fóssil (diversificação) até o pleistoceno, nos conta uma história de um período de: 1) surgimento rápido e pronto de formas de vida , 2) permanência morfológica com alto número de espécies em ambiente estável (repetição fóssil sem pressões ambientais evolutivas e adaptativas, e sem grandes catástrofes intercalando tempo), 3) desastre soterrador de população viva evidenciada pelas repetições de mesmas espécies fósseis (o que descaracteriza a pontualidade), 4) presença de diversas espécies diferentes unidas no registro fóssil, fósseis de imensos vertebrados completos continentais(o que caracteriza desastre de grande magnitude e altas taxas de sedimentação), e 5) mudança drástica no ambiente gerando a radiação das espécies (diversificação) nas camadas recentes de forma amostral (fósseis recentes) e nas milhões de espécies na biodiversidade atual. “Enquanto há 200 anos, os naturalistas achavam que havia talvez cinco ou dez mil espécies na Terra, estimativas atuais... coloque o valor em dez ou 20 milhões. Costuma-se supor que a vida nunca tenha sido mais diversificada do que é hoje”. (Benton et al, 2007) Estes pontos levantados, questionam a geocronologia , e não buscam , como muitos de artigos científicos o fazem, justificar com ad hocs as anomalias anacrônicas do que se esperaria encontrar nos fatos paleontológicos, mas destacam inteerpretações mais independentes da geocronologia convencional, sugerindo assim amplo questionamento das datações de alta escala de tempo , chamadas de “absolutas” e em especial, da hipótese uniformitarianista de que nada acelerou o decaimento radioativo envelhecendo rochas durante os supostos bilhões de anos aferidos, que ainda imperam por décadas sobre o pensamento dinâmico e científico moderno, mesmo possuindo talvez centenas de métodos e aperfeiçoamentos para acelerar decaimento radioativo e digamos assim, envelhecer as rochas com voltagens e ambientes que representam uma irrisória comparação com o que ocorreu quando bólidos imensos cairam sobre a terra, onde aproximadamente 99,8% foram apagados pela dinâmica tectônica, marítma , erosiva e sedimentar da terra.

A estase morfológica no registro fóssil só pode representar o sepultamento de uma população em um só momento , qualquer interpretação que avançar um milímetro sequer desta realidade, contrariará tudo que conhecemos sobre evolução e plasticidade adaptativa das espécies ao longo do tempo e a hipótese de uma chuva de asteroides parece ser suficiente para poder não somente explicar o PMS, mas quase todas as anomalias geoquímicas e geocronológicas da terra. Milhares de estudos poderão ser desenvolvidos a partir destas poucas reflexões introdutórias que fizemos aqui.

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LETTERS

PUBLISHED: 23 JANUARY 2017 | VOLUME: 1 | ARTICLE NUMBER: 0035

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Rare meteorites common in the Ordovician period

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GLOSSARIO

Paradoxo da Estase Morfológica - Permanência de mesma ou semelhante forma durante os achados do registro fóssil nos estratos e camadas  geológicas. Esta permanência é precedida por surgimento pronto (sem etapas evolucionarias achadas antes nem lateralmente no sentido de ligar evolucionariamente um padrão morfológico fóssil ao outro (disparidade ou diferenciação de padrões morfológicos aumentada no registro fóssil) , bem como extinção da forma no registro fóssil , e as vezes reaparecimento daquela forma extinta , da espécie ou forma padrão, viva hoje .

Geocronologia - A geocronologia convencional seria a datação "absoluta" adotada para datar as camadas geológicas como se fossem períodos de tempo geológicos . Já a geocronologia catastrofista publicou exemplos como o cambriano em artigos de jornais especializados de geologia , se tratar de mega-estratificações geradas por altíssimas taxas sedimentares durante evento catastrófico e rápido de "magnitude global" (Souza, N J, 2001). Esta segunda opção de interpretação dos fatos geológicos explica dobras, 

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