Etiquetas: Editor visual apiedit |
|||
(Há 2 revisões intermédias de 2 utilizadores que não estão a ser apresentadas) | |||
Linha 6: | Linha 6: | ||
==Resposta== |
==Resposta== |
||
− | A Teoria Evolucionária é a moldura que une toda a biologia. Ela explica as similaridades e as diferenças entre |
+ | A Teoria Evolucionária é a moldura que une toda a biologia. Ela explica as similaridades e as diferenças entre organislênciak de parasitas, e muito mais. Sem a Teoria da Evolução talvez ainda fosse possível saber muito sobre biologia, mas não seria possível entendê-la. |
Essa moldura proporcionada pela Evolução é extremamente útil no sentido prático. Primeiro, uma teoria unificada é mais fácil de compreender, porque os fatos se conectam e se unem, ao invés de serem vários pedaços isolados de conhecimento. Segundo, tendo uma teoria unificada torna possível ver lacunas ainda existentes, sugerindo novas e produtivas áreas de pesquisa. |
Essa moldura proporcionada pela Evolução é extremamente útil no sentido prático. Primeiro, uma teoria unificada é mais fácil de compreender, porque os fatos se conectam e se unem, ao invés de serem vários pedaços isolados de conhecimento. Segundo, tendo uma teoria unificada torna possível ver lacunas ainda existentes, sugerindo novas e produtivas áreas de pesquisa. |
||
Linha 40: | Linha 40: | ||
E a boa ciência não requer que necessariamente tenha aplicação prática além de saber a verdade, e muitos fatos na ciência não tem muita aplicação prática além da curiosidade, como astronomia, geologia, paleontologia e história natural. Para muitas pessoas, o conhecimento sozinho já é suficiente. |
E a boa ciência não requer que necessariamente tenha aplicação prática além de saber a verdade, e muitos fatos na ciência não tem muita aplicação prática além da curiosidade, como astronomia, geologia, paleontologia e história natural. Para muitas pessoas, o conhecimento sozinho já é suficiente. |
||
+ | |||
+ | Para finalizar, idéias criacionistas existem há milênios e até hoje não tiveram nenhuma contribuição prática para a sociedade. |
||
+ | |||
+ | {{ref-section}} |
||
=={{Ver também}}== |
=={{Ver também}}== |
Edição atual desde as 19h17min de 12 de abril de 2017
T.E.C.
|
Este artigo ou secção possui passagens que foram importadas dos tópicos da Comunidade do Orkut “Os Típicos Erros Criacionistas”, conforme autorização expressa na página de perfil desta. |
Alegação[]
Quando examinamos o conceito de evolução do ponto de vista prático, é muito difícil encontrar alguma forma dessa linha de pensamento ter ajudado a resolver algum problema científico ou feito qualquer contribuição positiva para a sociedade.[1]
Resposta[]
A Teoria Evolucionária é a moldura que une toda a biologia. Ela explica as similaridades e as diferenças entre organislênciak de parasitas, e muito mais. Sem a Teoria da Evolução talvez ainda fosse possível saber muito sobre biologia, mas não seria possível entendê-la.
Essa moldura proporcionada pela Evolução é extremamente útil no sentido prático. Primeiro, uma teoria unificada é mais fácil de compreender, porque os fatos se conectam e se unem, ao invés de serem vários pedaços isolados de conhecimento. Segundo, tendo uma teoria unificada torna possível ver lacunas ainda existentes, sugerindo novas e produtivas áreas de pesquisa.
A Teoria Evolucionária já foi colocada em uso prático em várias áreas.[2][3] Por exemplo:
- Bioinformática, uma indústria multimilionária, consistindo basicamente em comparações entre seqüências genéticas. Descendências com modificações é a mais básica das assunções.
- Doenças e pestes evoluem, criando resistência às drogas que usamos contra elas. A Teoria Evolucionária é usada no campo do controle de resistência na medicina e na agricultura, primordial para a nossa sobrevivência.[4]
- A Teoria Evolucionária é usada na piscicultura, para aumento de produção [5]
- Seleção artificial tem sido usada desde a pré-história, mas se tornou muito mais eficiente com o uso aplicado da Teoria da Evolução.
- O uso aplicado da evolução de parasitas na população humana pode ser usado para guiar a política de saúde pública[6]
- Reprodução sexual, baseado na evolução, foi usada para predizer quais condições o pássaro kakapo iria produzir mais espécies fêmeas, o que o salvou da completa extinção[7]
A Teoria Evolucionária foi e tem sido usada, e tem potencial para muito mais em muitas outras áreas, desde avaliações de plantações geneticamente modificadas até psicologia humana. E mais aplicações com certeza virão.
Análise filogenética, que usa o princípio evolucionário de um ancestral comum, já provou ser útil em:
- Traçar genes cuja função é conhecida e comparando como eles se relacionam com genes desconhecidos, para prever as funções deles, que é o fundamento para descobrir novas drogas.[8]
- Análises filogenéticas é o padrão para a epidemiologia, já que permite a identificação de centros de doenças, e algumas vezes observar passo a passo a transmissão de doenças. Por exemplo, uma análise filogenética confirmou que um dentista da Flórida estava infectando seus pacientes com o HIV, e que HIV-1 e HIV-2 foram transmitidos aos seres humanos de chimpanzés (Bull and Wichman 2001). Foi usada em 2002 para ajudar a prender um homem que intencionalmente infectava pessoas com HIV.[9] O mesmo princípio pode ser usado para traçar a origem de armas biológicas.
- Análise filogenética também pode ser usada para traçar a diversidade de uma patologia, e selecionar qual a melhor vacina para uma região em particular.[10]
- Ribotipagem é uma técnica para identificar um organismo ou pelo menos encontra seu parente mais próximo, mapeando seu RNA ribossômico dentro da árvore da vida. Pode ser usado quando não é possível fazer culturas desses organismos ou reconhecível por outros métodos. Ribotipagem foi usada para encontrar agentes infecciosos de doenças que afetam seres humanos, antes desconhecidos.[11]
Evolução direta permite a “criação” de moléculas e de grupos de moléculas para criar ou aperfeiçoar produtos, tais como:
- Enzimas [12]
- Pigmentos [13]
- Antibióticos
- Sabores
- Biopolímeros
- Bactérias capazes de decompor materiais tóxicos.
Os princípios evolucionários de seleção natural, variação e recombinação são a base de algoritmos genéticos, uma técnica de engenharia que possui muitas aplicações, incluindo engenharia aeroespacial, arquitetura, astrofísica, engenharia elétrica, finanças, geofísica, engenharia de materiais, robótica e sistemas de engenharia.[14]
E a boa ciência não requer que necessariamente tenha aplicação prática além de saber a verdade, e muitos fatos na ciência não tem muita aplicação prática além da curiosidade, como astronomia, geologia, paleontologia e história natural. Para muitas pessoas, o conhecimento sozinho já é suficiente.
Para finalizar, idéias criacionistas existem há milênios e até hoje não tiveram nenhuma contribuição prática para a sociedade.
Referências[]
- ↑ http://www.icr.org/index.php?module=articles&action=view&ID=252
- ↑ Futuyma, D. J. 1995. The uses of evolutionary biology. Science 267: 41-42.
- ↑ Bull, J. J. and H. A. Wichman. 2001. Applied evolution. Annual Review of Ecology and Systematics 32: 183-217.
- ↑ Bull, J. J. and H. A. Wichman. 2001. Applied evolution. Annual Review of Ecology and Systematics 32: 183-217.
- ↑ Conover, D. O. and S. B. Munch. 2002. Sustaining fisheries yields over evolutionary time scales. Science 297: 94-96. See also pp. 31-32.
- ↑ Galvani, Alison P. 2003. Epidemiology meets evolutionary ecology. Trends in Ecology and Evolution 18(3): 132-139.
- ↑ Sutherland, William J., 2002. Science, sex and the kakapo. Nature 419: 265-266.
- ↑ Branca, Malorye. 2002. Sorting the microbes from the trees. Bio-IT Bulletin, Apr. 07. http://www.bio-itworld.com/news/040702_report186.html
- ↑ Vogel, Gretchen. 1998. HIV strain analysis debuts in murder trial. Science 282: 851-852.
- ↑ Gaschen, B. et al.. 2002. Diversity considerations in HIV-1 vaccine selection. Science 296: 2354-2360.
- ↑ Bull, J. J. and H. A. Wichman. 2001. Applied evolution. Annual Review of Ecology and Systematics 32: 183-217.
- ↑ Arnold, Frances H. 2001. Combinatorial and computational challenges for biocatalyst design. Nature 409: 253-257.
- ↑ Arnold, Frances H. 2001. Combinatorial and computational challenges for biocatalyst design. Nature 409: 253-257.
- ↑ Marczyk, Adam. 2004. Genetic algorithms and evolutionary computation. http://www.talkorigins.org/faqs/genalg/genalg.html
Outros artigos a consultar[]
- Barbrook, Adrian C., Christopher J. Howe, Norman Blake, and Peter Robinson, 1998. The phylogeny of The Canterbury Tales. Nature 394: 839.
- Benner, Steven A. 2001. Natural progression. Nature 409: 459.
- Cherry, J. R., and A. L. Fidantsef. 2003. Directed evolution of industrial enzymes: an update. Current Opinion in Biotechnology 14: 438-443.
- Cummings, C. A. and D. A. Relman. 2002. Microbial forensics-- "cross-examining pathogens". Science 296: 1976-1979.
- Dunn, M., A. Terrill, G. Reesink, R. A. Foley and S. C. Levinson. 2005. Structural phylogenetics and the reconstruction of ancient language history. Science 309: 2072-2075.
- Gray, Russell. 2005. Pushing the time barrier in the quest for language roots. Science 309: 2007-2008.
- Eisen, J. and M. Wu. 2002. Phylogenetic analysis and gene functional predictions: Phylogenomics in action. Theoretical Population Biology 61: 481-487.
- Howe, Christopher J. et al. 2001. Manuscript evolution. Trends in Genetics 17: 147-152.
- Nesse, Randolph M. and George C. Williams. 1994. Why We Get Sick. New York: Times Books.
- Relman, David A. 1999. The search for unrecognized pathogens. Science 284: 1308-1310.
- Searls, D., 2003. Pharmacophylogenomics: Genes, evolution and drug targets. Nature Reviews Drug Discovery 2: 613-623. http://www.nature.com/nature/view/030731.html
- Taylor, Sean V., Peter Kast, and Donald Hilvert. 2001. Investigating and engineering enzymes by genetic selection. Angewandte Chemie International Edition 40: 3310-3335.